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Bovespa sobe com melhora de bancos e NY, mas Vale pesa

1 ago 2018 - 12h01
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O principal índice de ações da B3 buscava se sustentar no território positivo nesta quarta-feira, apoiado na recuperação das ações de bancos e na tentativa de melhora em Wall Street, enquanto Vale pesava negativamente, acompanhando a queda do minério de ferro por preocupações com a disputa comercial EUA-China.

7/01/ 2016. LREUTERS/Paulo Whitaker
7/01/ 2016. LREUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Às 11:52, o Ibovespa subia 0,33 por cento, a 79.481,17 pontos. O volume financeiro somava 2,6 bilhões de reais.

Na terça-feira, o Ibovespa caiu 1,3 por cento, com papéis de bancos entre as maiores pressões negativas, mas acumulou em julho alta de 8,75 por cento.

Após um começo de semana com uma intensa pauta de balanços ditando o rumo dos negócios, a bolsa paulista mirava o comportamento nos pregões nos Estados Unidos, onde o S&P 500 tinha acréscimo de 0,27 por cento, com resultado forte da Apple sustentando ganhos em papéis de tecnologia.

O ímpeto, contudo, era limitado pelo recrudescimento das tensões comerciais entre Washington e Pequim, após notícias de que o governo Trump pretende impor tarifas de 25 por cento sobre 200 bilhões de dólares em produtos importados da China depois de inicialmente taxá-los em 10 por cento.

A equipe da Coinvalores também destacou em nota a clientes que o mercado deve ficar de olho na reunião Federal Reserve, mais especificamente na sinalização do banco central dos EUA em relação à condução da política monetária no futuro próximo. O Fed divulga comunicado do encontro às 15h (horário de Brasília).

Também o banco central brasileiro anuncia decisão de juros após o fechamento da bolsa nesta quarta-feira, com todos os 40 economistas consultados pela Reuters aguardando manutenção da Selic na mínima histórica de 6,5 por cento ao ano.

A B3 divulgou nesta quarta-feira a primeira prévia da carteira do Ibovespa que vai vigorar no período de setembro a dezembro, com a entrada das ações do Carrefour Brasil e a saída dos papéis da CPFL Energia.

Para o mês, estrategistas de ações aguardam volatilidade no mercado acionário brasileiro, com desdobramentos do cenário eleitoral centralizando o foco das atenções, embora a temporada de balanços de companhias brasileiras e eventos externos continuem no radar.

DESTAQUES

- ITAÚ UNIBANCO PM subia 1,11 por cento, recuperando parte da queda de mais de 4 por cento na véspera após divulgação do resultado trimestral. BRADESCO PN tinha elevação de 1,44 por cento, BANCO DO BRASIL ganhava 1,82 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT avançava 0,66 por cento.

- CIELO avançava 1,67 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa, também experimentando uma sessão de recuperação após desabar 9,75 por cento na terça-feira na esteira do resultado trimestral considerado fraco e preocupações com o aumento da competição no setor.

- SMILES tinha acréscimo de 0,82 por cento, após recuar mais de 4 por cento mais cedo, quando pesou a queda no lucro do segundo trimestre, refletindo o recuo nas receitas com milhas expiradas sem resgate e o forte aumento das despesas operacionais. Em teleconferência com analistas, o diretor financeiro da empresa de programas de fidelidade, Marcos Pinheiros, disse que uma recompra de ações está sendo discutida, embora não exista decisão tomada sobre o assunto.

- VALE perdia 2,24 por cento, pesando no Ibovespa, acompanhando a queda dos preços do minério de ferro na China diante de preocupações sobre a disputa comercial daquele país com os Estados Unidos, conforme os norte-americanos ameaçaram tarifas mais elevadas sobre produtos chineses.

- PETROBRAS PN subia 0,66 por cento, a despeito do declínio dos preços do petróleo no exterior, ajudando a sustentar o Ibovespa no azul. O governo federal publicou nesta quarta-feira medida provisória que regulamenta o programa de subsídio ao diesel fóssil.

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