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Bovespa sobe 3% no 2º dia seguido de alta por humor externo

O volume financeiro da sessão somou R$ 7,5 bilhões

8 jan 2015 - 18h27
(atualizado em 8/1/2015 às 08h20)
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<p>A valorização das ações da Vale, em meio a perspectivas de investimentos em infraestrutura na China, reforçaram a trajetória positiva da bolsa paulista</p>
A valorização das ações da Vale, em meio a perspectivas de investimentos em infraestrutura na China, reforçaram a trajetória positiva da bolsa paulista
Foto: AFP

A Bovespa fechou em alta de 3,05% nesta quarta-feira. Pelo segundo dia seguido, o pregão foi beneficiado pelo ambiente financeiro internacional favorável, com investidores também na expectativa da divulgação de cortes de despesas pelo governo federal.

O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, teve alta de 3,05%, a 49.462 pontos. O volume financeiro da sessão somou R$ 7,5 bilhões.

O setor siderúrgico foi novamente destaque de alta, em meio a informações sobre reajuste de preços, mas o tom positivo foi guiado principalmente pelo avanço dos bancos Itaú e Bradesco, com forte participação no Ibovespa.

A valorização das ações da Vale, em meio a perspectivas de investimentos em infraestrutura na China, e os ganhos da Petrobras, após acordo com credores, reforçaram a trajetória positiva da bolsa paulista.

O analista da XP Investimentos, Ricardo Kim, atribuiu o desempenho do pregão à soma da "melhora do humor externo com algumas questões micro locais, como o aguardado pacote de medidas e alta de papéis importantes, como Vale pela questão de investimentos na China e Petrobras pelo acordo com credores".

Mulher passa em frente a logotipo da Bovespa.
Mulher passa em frente a logotipo da Bovespa.
Foto: Nacho Doce (BRAZIL - Tags: BUSINESS IMAGES OF THE DAY) - RTR2PMA2 / Reuters

Ele, contudo, disse estar bastante cético em relação à bolsa, não vislumbrando nenhum gatilho para que o Ibovespa mude de patamar, em razão das perspectivas para a economia, "a menos que tenha algo de concreto em termos de medidas".

O dia da bolsa

Em relação às medidas fiscais, uma fonte do governo disse à Reuters na véspera que o governo deve anunciar corte nas despesas, incluindo investimentos, até que o Orçamento de 2015 seja aprovado no Congresso Nacional, o que só deve ocorrer entre fevereiro e março.

No exterior, dados fracos de inflação na zona do euro reforçaram apostas de novos estímulos monetários pelo Banco Central Europeu (BCE), ajudando as bolsas, assim como o alívio na queda do petróleo e dados nos EUA.

O índice acionário europeu FSTEurofirst 300 fechou em alta de 0,5%, enquanto o índice norte-americano S&P 500. operava em alta de 1%.

Durante o ajuste de fechamento da Bovespa, o Federal Reserve divulgou a ata de sua última reunião de política monetária, na qual se ateve aos planos de começar a elevar o juros ainda neste ano, apesar do debate aparentemente vigoroso sobre como comunicar suas intenções.

Petrobras e siderúrgicas puxam alta

No Brasil, as preferenciais da Petrobras subiram 4,08% após seis sessões seguidas no vermelho. Na véspera, a estatal informou que concluiu com sucesso negociação com credores que demandavam a divulgação da demonstração contábil do terceiro trimestre de 2014 - revisada por auditor externo até fim do mês.

La sede corporativa de Petrobras en Río de Janeiro, abr 11 2014. Parte de la deuda en moneda extranjera de Petrobras podría ser declarada en default técnico a partir del martes, si los bonistas adhieren a una campaña para obligar a la petrolera estatal brasileña a acelerar una valoración de las pérdidas generadas por un enorme escándalo de corrupción.
La sede corporativa de Petrobras en Río de Janeiro, abr 11 2014. Parte de la deuda en moneda extranjera de Petrobras podría ser declarada en default técnico a partir del martes, si los bonistas adhieren a una campaña para obligar a la petrolera estatal brasileña a acelerar una valoración de las pérdidas generadas por un enorme escándalo de corrupción.
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

Papéis de siderúrgicas também voltaram a se destacar entre as maiores altas, com CSN valorizando-se 10,8%, no maior ganho do Ibovespa. Uma fonte do setor da área de distribuição disse à Reuters que "as usinas anunciaram reajustes de 5% a 8% em planos em relação aos preços do quarto trimestre para aplicação a partir da segunda quinzena de janeiro".

"Acho que tem chance do reajuste ser efetivado porque com o dólar firme a R$ 2,70 os prêmios estão muito baixos e as importações no mês passado já foram baixas. Por outro lado, o resultado das siderúrgicas está muito ruim e a necessidade faz a ação", acrescentou a fonte, que pediu anonimato.

Em 2014, as siderúrgicas também reajustaram preços no início do ano e os aumentos chegaram a quase 12%.O banco BTG Pactual elevou a recomendação da Gerdau para "compra", com o analista Leonardo Correa citando, entre vários fatores favoráveis ao papel, espaço para reajuste nos preços no mercado doméstico, com o real mais fraco e recuperação dos preços de aços longos na Turquia.

Educação balança na Bovespa

Depois de acumular queda de quase 24% nos últimos quatro pregões por conta das mudanças nas regras de financiamento do ensino superior, as ações da Kroton devolveram as perdas do dia e fecharam no território positivo.

Os papéis da Estácio, contudo, ainda figuraram entre as poucas quedas do índice. Companhias do setor de educação reuniram-se com o governo na véspera e agendaram novo encontro no início da próxima semana para discutir as mudanças recentes nas regras do Fies.

Gol registrou a maior queda do índice, com recuo de 4,34%, em meio à trégua na queda do preço do petróleo.

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