PUBLICIDADE

Bovespa fecha em alta com apetite a risco no exterior

18 dez 2017 - 18h11
(atualizado às 19h58)
Compartilhar
Exibir comentários

O principal índice da bolsa paulista subiu nesta segunda-feira (18), com respaldo do sentimento mais favorável a ativos de risco no exterior e tendo as ações da Vale entre os destaques de alta.

Pessoas observam painéis eletrônicos na sede da BM&F Bovespa, em São Paulo 09/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Pessoas observam painéis eletrônicos na sede da BM&F Bovespa, em São Paulo 09/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

O Ibovespa fechou em alta de 0,7 por cento, a 73.116 pontos. O giro financeiro era de 13,64 bilhões de reais, incluindo o movimento do exercício de opções sobre ações, que movimentou 4,47 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, a expectativa é que a Câmara dos Deputados vote na terça-feira a versão final do plano de reforma tributária acertado pelos republicanos da Câmara e do Senado na semana passada. Espera-se ainda o Senado vote o projeto já na terça-feira e seja sancionado pelo presidente Donald Trump até o fim da semana.

Localmente, o adiamento da reforma da Previdência para o próximo ano abriu espaço para que o noticiário econômico volte a ter mais destaque entre os agentes de mercado.

Nesta manhã, o Banco Central divulgou que a atividade econômica brasileira iniciou o quarto trimestre com resultado muito melhor do que o esperado ao crescer pelo segundo mês seguido em outubro. A alta do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) foi de 0,29 por cento em outubro na comparação com o mês anterior, superando a estimativa de economistas em pesquisa Reuters, de queda de 0,15 por cento.

No entanto, o risco de um novo rebaixamento na nota de risco do Brasil pelas agências de classificação de risco devido ao adiamento da reforma da Previdência ainda ronda os negócios. Na quinta-feira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, conversará com representantes das principais agências de rating para falar sobre a reforma da Previdência e as perspectivas econômicas de 2018.

"O rebaixamento deve vir no primeiro trimestre do ano que vem e quanto mais longe do grau de investimento mais vai demorar para voltar e mais medo o investidor estrangeiro terá de voltar", disse o diretor de operações da corretora Mirae, Pablo Spyer.

Veja também

Bitcoin: por que o blockchain mudará a economia global:
Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade