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Bolsa de Valores: os 5 erros mais comuns de investidores principiantes

Saiba o que você não deve fazer ao investir na Bolsa de Valores

10 jul 2021 - 09h02
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Bolsa de Valores
Bolsa de Valores
Foto: Shutterstock / Finanças e Empreendedorismo

Investir na Bolsa de Valores nos dias atuais não é mais tão complexo como nos filmes americanos dos anos 90, com os agentes de investimentos aglomerados em um grande salão, gritando ao telefone e sem tirar os olhos do telão. 

Contudo, este tipo de investimento ainda possui uma certa dose de complexidade e até mesmo algumas pegadinhas, as quais se tornam ainda mais perigosas para investidores de primeira viagem. 

Para fugir dessas ciladas e conseguir um retorno financeiro bem bacana, é importantíssimo que o investidor saiba, antes mesmo de começar a sua jornada na Bolsa de Valores, quais são os erros mais comuns nesse mercado. Afinal, conhecendo-os, a chance de cometê-los se torna bem menor. 

Erro 1: investir em produtos incompatíveis com o perfil do cliente

Existem inúmeros produtos financeiros disponíveis na Bolsa de Valores, mas nem todos eles são indicados para os mesmos tipos de clientes.

Não é à toa que as principais corretoras de investimentos do mercado costumam oferecer uma análise de perfil de seus novos clientes, já que é por meio deste levantamento que elas conseguem compreender melhor as características e motivações dos clientes para oferecer produtos que façam sentido para cada perfil de investidor. 

Deixar isso de lado é um erro que muitos investidores iniciantes cometem no mercado de ações, até por conta da viabilidade de gerar resultados em curto prazo.

O ideal é começar sempre da análise de perfil para, somente após a sua identificação, o investidor escolher os ativos mais indicados para o seu perfil de investidor. 

Erro 2: não traçar uma estratégia de acordo com o seu perfil e objetivos

Na Bolsa, o investidor tem a possibilidade de elencar uma estratégia de curto, médio ou longo prazo, a qual depende sempre do perfil de cada investidor. Assim, alguém que possui um perfil mais conservador, por exemplo, pode mirar na construção de uma fonte de renda extra no longo prazo, enquanto o mais arrojado tem até como ir em busca de resultados já no curto prazo.

O ponto chave que deve ser analisado aqui é: comprar ações ou outros tipos de investimentos em renda variável sem uma estratégia por trás expõe o investidor a ainda mais riscos do que o ambiente já oferece. Por isso, trace uma estratégia fiel ao seu perfil e não perca o foco!

Erro 3: ignorar as taxas envolvidas nas negociações

Não adianta fugir, as taxas estão sempre presentes e fazem parte da realidade das instituições que atuam na compra e venda de ativos empresariais. Contudo, algumas delas podem impactar consideravelmente o resultado final das aplicações e ignorar esse tipo de incidência certamente é algo que não deve ser feito.

Em suma, são quatro as taxas mais importantes: corretagem, emolumentos, custódia e Imposto de Renda. Conferir como cada uma dessas taxas incide nas aplicações é de extrema importância para manter esse gasto sob controle e dentro da estratégia.

Erro 4: não observar os fundamentos das empresas

Comprar na baixa e vender na alta é uma estratégia consolidada por grandes investidores, mas ela não pode ser aplicada sem critérios. É preciso analisar os fundamentos de cada empresa para, a partir desse entendimento, aplicar em ativos com real potencial de retorno financeiro.

Ao ter essa análise bem clara, o investidor se mantém envolvido com os projetos ao longo dos anos, se beneficiando do seu crescimento - seja vendendo os ativos quando há certeza de lucro, seja recebendo dividendos a partir de políticas de repasse.

De qualquer forma, investir sem observar os fundamentos empresariais tende a ser uma prática de investidores aventureiros - e ninguém aqui quer ter um momento de Dora Aventureira arriscando dinheiro, né?

Erro 5: colocar todos os ovos em uma única cesta

Ok, sabemos que essa é uma frase clichê, mas é tão verdadeira que não poderíamos deixar ela de fora. 

É bastante comum ver investidores se arriscando ao colocar muito dinheiro em uma única empresa que apresenta bom preço no mercado. A lógica parece inteligente, ainda mais se os fundamentos da companhia parecem bons: se uma empresa como a Petrobras, por exemplo, está em baixa, considerando o seu porte e tudo o que ela representa, a tendência é que em médio e longo prazo, ela se recupere e seus ativos se valorizem, trazendo lucro para o investidor.

O problema é quando o investidor aposta tudo em um único empreendimento. Quando isso ocorre, ele deposita todos os ovos em uma única cesta, colocando o patrimônio em risco caso, por menor que seja a possibilidade, ele tenha um prejuízo.

É por isso que diversificar é fundamental na Bolsa de Valores. Essa prática garante que o dinheiro do investidor jamais dependa de um único mercado.

Fonte: Experta Media com Genial Investimentos

Finanças e Empreendedorismo
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