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BBB 22: edição promete ser a mais lucrativa da história

Com estreia marcada para hoje (17), o BBB 22 possui cotas de anunciantes que superam os 91 milhões de reais. Confira!

17 jan 2022 - 12h02
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Nesta edição, o BBB 22 será apresentado por Tadeu Schmidt
Nesta edição, o BBB 22 será apresentado por Tadeu Schmidt
Foto: Divulgação: GShow / Finanças e Empreendedorismo

Ao longo da última sexta-feira (14), foram revelados os nomes dos participantes dos times pipoca e camarote do BBB 22. E mesmo antes de começar a edição, o programa já bateu recordes como a edição mais lucrativa de um Big Brother.

Pois é! Além de servir como uma ótima vitrine para os participantes, o programa também atrai e dita as regras de consumo no Brasil inteiro, através da escolha de marcas. 

A estimativa é de que, apenas com patrocinadores - que são as empresas que realizam anúncios dentro e fora do programa (em comerciais) - o BBB 22 já garantiu cerca de R$ 600 milhões de faturamento apenas com publicidade. 

Dentro dessa ala de patrocinadores, existem categorias diferentes de anúncios, que são chamadas de "cotas". Essas cotas garantem uma maior ou menor exposição dentro do BBB 22. Confira a seguir quais são:

  • Cota Big: a Cota Big do BBB 22, é a que garante uma maior visibilidade em suas ações e custa em torno de R$ 91,6 milhões. As empresas que adquiriram essa cota são marcas já conhecidas pelo público de edições anteriores como a Americanas, PicPay e a Avon, que possuem espaço cativo em provas, ações e outros tipos de espaço no programa.
  • Cota Camarote:  já a Cota Camarote funciona como uma espécie de publicidade intermediária no BBB 22. Isso porque ela oferece exposição na Globo e na Multishow, só que com ações menores. Entre as marcas que já garantiram seu espaço como anunciante nesta categoria estão: C&A, Amstel, P&G e Seara. A estimativa é de que essa cota tenha custado cerca de R$ 69,5 milhões para cada uma dessas empresas.
  • Cota Brother: por último, mas não menos importante, há também a Cota Brother. Custando a bagatela de R$ 11,8 milhões, essa categoria de publicidade garante o patrocínio de festas e provas como a 'bate e volta', que livram os participantes de uma ida ao paredão. Entre as empresas que garantiram essa cota, estão veteranas, como a Above e o McDonalds, e novatas como o Quinto Andar e a Hypera Farma.

Prêmio de 1,5 milhão está sem reajuste há 12 edições

Um dos atrativos de participar do Big Brother Brasil com certeza é a chance de sair como um milionário. No entanto, o prêmio de R$ 1,5 milhão acumula mais de 12 anos sem reajuste em seu valor

Para quem assiste, fica muito claro que o prêmio vai muito além dos 1,5 milhão de reais. A maioria dos participantes já saem como um influenciador digital, e, mesmo  para aqueles que não venceram o prêmio, é possível fazer seu próprio milhão com a visibilidade na internet ou com os prêmios adquiridos ao longo do programa. 

Fato é que o valor do prêmio já se encontra bastante defasado pela inflação. Segundo o pesquisador Matheus Peçanha, que é economista do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV), "como o valor nominal é o mesmo desde 2010, o prêmio está com mais de uma década de desvalorização, se considerarmos a inflação acumulada no período, que foi de 98,71%".

Para corrigir o valor, seria necessário levar em consideração dois cenários: a correção desde que o prêmio passou a ser de 1,5 milhão e a correção monetária desde a primeira edição do programa, em que o valor da premiação era de 500 mil reais.

De acordo com o pesquisador, caso o prêmio de 2010 fosse pago hoje, corrigido pela inflação, ele teria de ser de R$ 2.980.682,70. Mas, se o prêmio de R$ 500 mil da primeira edição de 2002 fosse atualizado, o valor seria de R$ 1.663.435,20.

Com informações de Notícias da TV e UOL Economia.

Finanças e Empreendedorismo
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