Veja quem pode ficar no lugar de Bonner e César Tralli na Globo
Noticiários poderão ter novos âncoras em breve! Veja quem poderá ficar no lugar de Bonner e César Tralli na bancada oficial da TV Globo
Vão rolar mudanças? O cenário do telejornalismo brasileiro está em efervescência, e os corredores da TV Globo, como de costume, são o epicentro das grandes movimentações. Fontes internas indicariam que a emissora prepara uma profunda reestruturação em sua bancada, com a possível saída de William Bonner do "Jornal Nacional" em outubro, abrindo caminho para uma série de mudanças que prometem redefinir os rostos e o tom dos principais noticiários.
Como Bonner começou?
William Bonner, um ícone que comanda o "Jornal Nacional" desde 1996 e atua como seu editor-chefe desde 1999, consolidou-se como a face mais reconhecida do telejornalismo brasileiro. Sua trajetória na Globo, iniciada em 1986, inclui passagens pelo "SPTV", "Fantástico" e "Jornal Hoje", construindo uma credibilidade inquestionável e uma conexão profunda com o público. Sua eventual despedida poderá marcar o fim de um ciclo histórico e impõe à emissora o desafio de preencher um vazio de enorme proporção.
Qual ficaria na vaga do Bonner?
De acordo com Alessandro Lobianco, do IG, a sucessão natural para o posto mais cobiçado do telejornalismo, segundo os bastidores, recairia sobre César Tralli. Com uma carreira robusta que começou no rádio nos anos 80 e passou pelo SBT e Record antes de chegar à Globo em 1993, Tralli se destacou como correspondente em Londres e, mais recentemente, como âncora do "Jornal Hoje". Sua transição para o "JN" é vista como um reconhecimento de sua experiência e da sua crescente popularidade, consolidada por um estilo mais informal e empático que ressoa bem com a audiência.
Fora isso, a suposta indicação de Roberto Kovalick para assumir o "Jornal Hoje" após a saída de Tralli tem gerado resistências significativas internamente. Kovalick, um jornalista com vasta experiência em coberturas internacionais e reportagens densas em diversos noticiários da casa, incluindo o "Hora 1", é considerado "técnico demais" para a bancada do almoço. Críticas sobre um estilo "robótico" e "excessivamente radiofônico", com "pouco apelo popular", levantaram preocupações sobre a capacidade de manter o engajamento do público em um horário que exige mais carisma e fluidez.
Outros nomes também foram considerados para as recentes realocações. Andréia Sadi, reconhecida por sua excelente atuação na cobertura política, chegou a ser cotada para o "Jornal Hoje", mas a avaliação de sua performance em edições de sábado, com a percepção de "dicção dura" e "postura tensa", pesou contra sua efetivação diária. Da mesma forma, Marcelo Pereira, conhecido por sua paixão pela língua portuguesa e sua trajetória no "Bom Dia Sábado", foi preterido para o "H1" em favor de Ana Paula Campos, sob a alegação de que ainda estaria "cru" para temas de amplitude nacional, como política externa.
Essa complexa dança das cadeiras na Globo demonstra que, em tempos de constantes transformações na mídia, a busca por talentos vai além do repertório técnico. A empatia, a fluidez no vídeo e a capacidade de conectar-se com o público tornam-se fatores decisivos para o sucesso de um telejornal. Vamos aguardar!
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