Pantanal: Gabriel Santana será terror de Murilo Benício na trama
Jovem interpreta Renato, filho bastardo de Tenório, personagem do veterano da Globo, e relação será marcada por deboche e acidez
Gabriel Santana, de 22 anos, será Renato em 'Pantanal'. O personagem, que deve entrar no meio da trama, é filho de Tenório (Murilo Benício), fruto de uma relação extraconjugal do fazendeiro com Zuleica (Aline Borges). A convivência entre pai e filho promete reações atômicas, com direito a deboche, acidez e muito enfrentamento.
"Renato é um personagem carente. De pai ausente, ele divide a atenção da mãe com os irmãos. Ele não sabe se expressar. Essa falta de carinho, então, resulta em muitas brincadeiras fora de hora, deboche e zoação", explica o ator, em entrevista ao Terra.
A parceria com Murilo Benício não é apenas benéfica para os telespectadores. Gabriel relata que o veterano da Globo, ainda que sem intenção, lhe dá aulas de atuação quando dividem a cena. Segundo o ator, os comentários e posicionamentos de Benício são "cirúrgicos" para um trabalho mais polido.
Apesar da relação com Tenório ser destaque, Renato também divide a tela com os irmãos, Marcelo (Lucas Leto) e Roberto (Cauê Campos), além da mãe, Zuleica (Aline Borges). O personagem de Gabriel Santana tem estreia prevista para o capítulo 72.
"Frio na barriga"
Com grandes trabalhos no currículo, como "Chiquititas" e "Malhação", Gabriel admite que a expectativa em torno de "Pantanal" é motivo de ansiedade. Ao longo do dia ele diz não se abalar com isso, mas minutos antes de iniciar as gravações o "frio na barriga" ataca.
É nesse momento que ele diz usar suas forças mentais para entregar o melhor que pode para a personagem.
"Não tenho medo, mas sinto um dever de responsabilidade muito grande porque sei o peso que esse remake carrega", reflete o artista.
Gabriel Santana revela ainda que também tem recebido acolhimento psicológico da equipe técnica da novela, considerando a intensa pressão em cima do trabalho. Esse é apenas um dos pontos destacados pelo artista na condução da trama.
Segundo ele, a Globo tem se preocupado em dar um tom mais progressista ao folhetim, exibido originalmente em 1990, e um grupo de WhatsApp com elenco e o autor Bruno Luperi foi criado para que possam debater melhores e rever falas consideradas racistas.
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