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O jornalismo é meu oxigênio há 30 anos e não vou parar, diz Emerson Tchalian

Repórter que deixou o SBT entra para novo programa no YouTube e sonha fazer uma atração nas madrugadas da TV

10 mar 2025 - 13h53
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Dispensado pelo SBT, Emerson Tchalian não perdeu tempo: já começou a trabalhar como repórter policial no novo projeto de internet do apresentador Paulo Mathias, que também foi desligado da emissora da Anhanguera. 

O jornalista sonhava com a televisão desde que era office boy de um banco. Foi à luta, estudou, convenceu um diretor a dar uma chance, provou sua vocação e construiu uma carreira bem-sucedida com o microfone na mão. 

Nesta entrevista, ele comenta a segunda passagem pelo SBT e o motivo de sua demissão. Relata a importância do jornalismo popular e revela o que ainda deseja produzir diante das câmeras.

Emerson Tchalian construiu sua reputação de ótimo repórter diante das câmeras e coleciona amigos nos bastidores da TV
Emerson Tchalian construiu sua reputação de ótimo repórter diante das câmeras e coleciona amigos nos bastidores da TV
Foto: Reprodução

Como analisa essa trajetória de 1 ano no jornalismo do SBT? Valeu a pena ter saído da RedeTV para assumir o desafio? 

Valeu demais. Foi um ano maravilhoso, de muito trabalho, de reencontros, de alegria por voltar a esta casa tão especial, onde tudo começou há 30 anos. Deixei a RedeTV, onde vivi 23 anos e tive experiências maravilhosas também, para integrar o Tá na Hora, um projeto que sempre acreditei, um formato que eu sempre quis fazer. E foi muito bacana, sob a direção da talentosa e querida Letícia Flores. Já comecei fazendo uma série especial sobre o caso Richthofen, um trabalho incrível, com profissionais maravilhosos. Ótima repercussão. Depois fui enviado para cobrir as enchentes no Rio Grande do Sul, um sinal da confiança em meu trabalho. Cobri ainda a triste perda do nosso Silvio Santos, momento histórico na TV, e eu estava lá, na emissora que ele construiu. Foram grandes momentos no Tá na Hora, desde a estreia em março do ano passado até os últimos dias. Com as mudanças no programa, acabei reforçando a equipe do Primeiro Impacto, a pedido da chefia do matutino, com meus amigos Marcão do Povo e Dani Brandi. A experiência também foi maravilhosa, com ótimos índices de audiência e uma energia muito boa. O SBT é uma casa que sempre terá um lugar especial no meu coração. E sou muito grato a todos que estiveram ao meu lado durante esse tempo. Tenho certeza que fizemos um bom trabalho. 

Acredita que sua demissão foi motivada por corte de gastos, como tem ocorrido em várias emissoras, afetando jornalistas experientes? 

Com certeza não, no meu caso. Tem uma gestão nova no jornalismo do SBT e estão montando o time deles, é natural que seja assim. São escolhas. O critério é que, às vezes, fica complicado entender. Tenho certeza que entreguei o meu melhor, que me dediquei a cada matéria ou entrada ao vivo, que respeitei a história e o legado da emissora. Teria muito ainda a entregar, inclusive com novos projetos. Mas é a vida. E, sim, é verdade que jornalistas experientes estão perdendo espaço nas redações, mas não é o caso do SBT, que ainda tem muitas cabeças brancas por lá. 

O jornalismo popular com prestação de serviços, como você faz, é a salvação da TV aberta? 

O jornalismo popular sempre terá espaço na TV aberta. É onde o povo se vê, nas boas e nas más notícias. É a linguagem simples, direta, dinâmica. É disso que o povo gosta. E eu adoro esse formato. Dias desses, quando eu estava cobrindo um caso na Rodovia Raposo Tavares, um homem me abordou, me chamou pelo nome e disse: ‘caramba, você aqui. Sempre te vejo, há muitos anos. Parece que estou encontrando um amigo’. Essa é a maior prova de que o jornalismo popular cria uma conexão com o povo. Não vai acabar nunca. 

A difícil cobertura de casos policiais se tornou uma das especialidades de Emerson Tchalian
A difícil cobertura de casos policiais se tornou uma das especialidades de Emerson Tchalian
Foto: Reprodução

Você começou no SBT, na década de 1990. Ainda tem a mesma empolgação pelo telejornalismo do início da carreira? 

Sim! Eu nunca perdi essa empolgação. Eu amo o jornalismo, amo televisão, amo ser repórter. É a minha vida. Lutei muito para entrar nesse meio e vivo esse sonho há 30 anos. Esse é o meu oxigênio. Não posso parar. 

Muitos jornalistas que deixaram a TV, definitivamente ou não, investem em produção própria de conteúdo para YouTube e redes sociais. Pensa nessa possibilidade? 

Sim, é uma possibilidade. Um caminho que muitos estão trilhando com sucesso. É uma nova era na comunicação. Com infinitas possibilidades. Inclusive, nesta segunda-feira, 10 de março, já faço minha estreia no Youtube como repórter policial no programa Além da Notícia, comandado pelo excelente Paulo Mathias, ex-Jovem Pan e SBT. Serão duas edições diárias, ao vivo, das 9h às 10h e das 16 às 17h. E assumi também a Gestão de Comunicação da ASPOMIL, Associação de Assistência Social da Polícia Militar de SP. E sigo conversando com as emissoras de TV. 

Qual projeto ainda gostaria de realizar em TV? 

Um programa nos moldes do que o mestre Goulart de Andrade fazia, nas madrugadas. Plano sequência, mostrando curiosidades da noite, bastidores da vida. Cheguei a realizar no Youtube da RedeTV!. Foram duas temporadas. Mas quero um dia levar para a TV aberta. Vontade, energia e inspiração não faltam. Logo, logo a gente se vê por aí. 

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