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'Amor à Vida' estreia nesta segunda; confira quem é quem

18 mai 2013 - 09h07
(atualizado em 23/5/2013 às 16h49)
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São Paulo ganha cada vez mais espaço entre autores da TV na hora em que eles ambientam suas histórias. Depois de estrear a trama jovem de Sangue Bom, valorizando os contrastes paulistanos, a Globo começa a exibir, nesta segunda (20), Amor à Vida, que substitui Salve Jorge no horário nobre. No lugar do colorido e estridente Morro do Alemão, tão explorado por Gloria Perez na antecessora, Walcyr Carrasco e seus diretores se propõem a apresentar a "terra da garoa" de um jeito que, acreditam, a maioria dos telespectadores de fora não conhece.

"Vamos mostrar uma São Paulo mais pop. Até acho que esse vai ser um dos grandes charmes de Amor à Vida", avalia Wolf Maya, diretor de núcleo do projeto. E Walcyr garante que a escolha não tem qualquer relação com a medição de audiência, que tem mais força comercial no maior centro urbano do país. "Quem se preocupa com esses números é a imprensa. Eu sempre ambientei minhas histórias em São Paulo. É o lugar que escolhi para viver e que eu mais amo e conheço", defende o autor.

Como de praxe na maior parte das novelas de horário nobre da Globo, a trama começa com uma viagem internacional. Cerca de 40 pessoas embarcaram para o Peru, onde atores como Paolla Oliveira, Mateus Solano, Antônio Fagundes, Susana Vieira e Juliano Cazarré gravaram por 16 dias em regiões como Cusco, Machu Picchu, Arequipa, Colca Canyon, Ollantaytambo e Sacsayhuaman. "É um lugar incrível, que nos rendeu imagens belíssimas e histórias únicas. E como temos um elenco conhecido na América Latina, várias vezes o Fagundes, a Susana e a Paolla eram parados por fãs", conta o diretor-geral Mauro Mendonça Filho, que contou com mais de 700 quilos de equipamentos transportados, 26 malas de figurino e profissionais de uma produtora local durante o trabalho nos cenários peruanos.

Pelo fato de a trama ser ambientada em São Paulo, a equipe também passou algumas semanas rodando externas na capital paulista. Pontos como o Vale do Anhangabaú, a Avenida Paulista, o Memorial da América Latina, o Parque Villa Lobos, os bairros do Bixiga e da Liberdade e ruas do Centro estão entre os que mais aparecerão no vídeo. "São Paulo é uma cidade internacional, com parques incríveis. É esse lado que vamos valorizar", insiste Walcyr.

Quando não estiverem em São Paulo, os diretores e elenco contarão com duas cidades cenográficas dentro do próprio Projac – centro de produção de teledramaturgia da Globo, na Zona Oeste do Rio – para as cenas. Uma delas abriga única e exclusivamente as dependências principais do hospital San Magno, propriedade de César, personagem de Antônio Fagundes, pai da mocinha Paloma, de Paolla Oliveira, e do vilão Félix, papel de Mateus Solano. A fachada tem as proporções reais de uma casa de saúde e a construção conta com entrada de emergência, pátio de ambulâncias, recepção, loja de conveniências, livraria, floricultura e um bar para os médicos. Já a outra reproduz uma fictícia região paulistana onde ficam as fachadas das casas de alguns personagens, como o próprio mocinho Bruno. A falta de áreas reais reproduzidas tem uma razão. "Temos personagens que circulam por diversos lugares. E 80% das externas acontecem em São Paulo mesmo", justifica Wolf, que deseja ter, pelo menos uma vez por mês, uma equipe a realizar novas sequências nas ruas paulistanas.

Amor à Vida marca a estreia de Walcyr na faixa das 21h. Uma vontade antiga da Globo, mas que só agora ele se sentiu à vontade para realizar. "Eu trabalho por intuição, focado na emoção. Até então, não tinha uma sinopse para esse horário", explica o autor, que não pretende se manter na faixa após o término. Independentemente do sucesso alcançado. "Estou com saudades de escrever para as 18 horas. Meu próximo projeto é voltado para esse horário", adianta.

Por ângulos distintos

Ambientar grande parte das cenas em um hospital pode até remeter, inicialmente, a uma ideia de sangue, doença e sofrimento em seus capítulos. Mas tanto Walcyr Carrasco quanto o diretor de núcleo Wolf Maya e o diretor-geral Mauro Mendonça Filho garantem que esse não será o fio condutor de Amor à Vida. O título já deixa explícito o tratamento romântico que a Medicina receberá, assim como quase todos os conflitos que permeiam os núcleos. "Quero falar de famílias. Desde as mais tradicionais, com segredos ocultos, até as modernas, em suas novas formações", avisa Walcyr, que discutirá a partir de duas histórias a disputa entre quem gera e quem cria os filhos.

Para falar dos direitos de pais biológicos e adotivos, Walcyr recorre a dois casos distintos. O primeiro, que envolve a estudante de Medicina Paloma, que engravida enquanto viaja como mochileira e tem a filha roubada pelo irmão, o inescrupuloso Félix. E pelo casal gay interpretado por Marcello Antony e Thiago Fragoso, que se envolve em um triângulo complicado ao recorrer à enfermeira carente e solitária Amarylis, de Danielle Winits, para realizar o sonho de ter um filho.

No caso de Paloma, a filha Paula será achada no lixo pelo desesperado Bruno, de Malvino Salvador, depois que este perde a mulher e o filho no parto. E, coincidentemente, ele e Paloma se apaixonam no decorrer dessa história, sem saberem a verdade. Já o triângulo mais moderno, envolvendo dois homossexuais e uma mulher, a equipe prefere manter em segredo. "No caso da minha personagem, é uma abordagem muito delicada. A ideia de ter um mocinho e uma mocinha que 'têm' um filho em comum pode parecer facilitadora, mas estamos falando de novela das nove. Vai ter muito pano para manga aí", adianta Paolla. 

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Fonte: TV Press
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