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Emanuelle Araújo fala de semelhanças com Soninha de 'Três Irmãs'

Emanuelle Araújo fala de semelhanças com Soninha de 'Três Irmãs'

2 abr 2009 - 15h47
(atualizado às 15h57)
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A última coisa que Emanuelle Araújo esperava era voltar à tevê tão rápido. A atriz mal tinha terminado as gravações de A Favorita, na qual encarnou a garota de programa Manu, quando recebeu a ligação de Dennis Carvalho para viver a descontraída Soninha, na reta final de Três Irmãs. E o que parecia ser o mais difícil para a atriz acabou virando a sua maior ajuda. Na trama, ela interpreta uma cantora baiana, característica comum à intérprete, que é ex-vocalista da Banda Eva. Como Emanuelle percebeu que se tratava de uma personagem mais leve e divertida, não hesitou em aceitar. "Fiquei meio atordoada assim que rolou, mas depois vi que seria bacana. E era um chamado do Dennis, com quem nunca trabalhei, e do Antônio Calmon, de quem sou fã desde Armação Ilimitada", explica.

Na história, Soninha disputa o surfista Gregg, vivido por Rodrigo Hilbert, um amor antigo da personagem, com a mocinha Alma, de Giovanna Antonelli. A atriz até tinha trabalhado em Pé na Jaca, que Hilbert também fez, mas os dois só contracenaram juntos agora, em Três Irmãs. Exceto o rapaz, essa é a primeira vez que a cantora atua ao lado da maior parte dos atores com quem divide a cena. "Nunca tinha gravado com a Giovanna e a Solange Couto. Mas adorei a oportunidade porque são pessoas que fazem humor, o que pode deixar minha personagem ainda mais leve", supõe.

O que mais preocupou Emanuelle ao aceitar o papel foi ingressar em uma novela que, além de estar próxima do fim, era exibida enquanto a própria atriz estava no ar em A Favorita. "Eu gravava muito e não parei de fazer shows. Logo, não acompanhei Três Irmãs", confessa. Exatamente por isso, Emanuelle aproveitou para conversar bastante com Calmon e, assim, definir com rapidez o tom certo para não destoar do resto do elenco. "É completamente diferente quando você faz uma participação e some. Como fico até o final, vou participar de quase dois meses de trama", analisa.

Se a ideia era mesmo trabalhar com leveza e espontaneidade, Emanuelle conseguiu mais um trunfo para suas cenas. Depois de conversar com Dennis e Calmon sobre os shows de Soninha na fictícia Caramirim, onde se passa a história, o trio decidiu chamar a banda Moinho, da qual a própria Emanuelle faz parte, para acompanhá-la. "Concluímos que seria mais fácil. Achei o máximo porque já estou acostumada com todo mundo. E nem por isso deixo de pontuar que não é a Emanuelle quem está no palco", justifica.

Completamente envolvida com o trabalho, Emanuelle não perde uma oportunidade para defender o comportamento da personagem. Tanto que, por mais de uma vez, faz questão de frisar que "Soninha não tem nada de vilã". Por isso mesmo, a atriz acredita que, apesar de ter quase certeza de que sua personagem não terminará com o mocinho, um final feliz deve estar reservado para ela em suas últimas cenas. "Não existe qualquer ar de maldade na minha interpretação porque a função da personagem é mexer com o romance dos mocinhos e também fazer o Gregg escolher entre duas mulheres que são ótimas", resume.

Em sua terceira novela, Emanuelle comemora sua ascensão recente na teledramaturgia. Hoje com 32 anos, a atriz estuda teatro desde garota e já participou de alguns espetáculos profissionais. Mas a estreia na tevê aconteceu só em 2006, como a engraçada Clotilda de Pé na Jaca, da Globo. Em 2008, Emanuelle ganhou seu segundo papel na emissora, desta vez com direito a assinatura de um contrato longo até 2012 e, como ela se refere, a "intensa resposta popular". "Sempre que eu era parada nas ruas era por causa da minha carreira musical. Foi diferente ver uma personagem superar minha fama de cantora", exagera.

Três Irmãs - Globo - Segunda a sábado, às 19h15.

Dupla jornada

Emanuelle nem cogita a possibilidade de deixar de lado, mesmo que por um tempo, sua carreira de cantora. Para ela, se até hoje foi possível conciliar suas duas atividades, também será agora, com o contrato longo com a Globo. "Sempre fui cantora, não vou deixar de ser nunca. Ou, pelo menos, não tão cedo", reflete. E chega a fazer uma brincadeira para comprovar como o destino tem sido favorável a sua decisão. "Agora mesmo estou no ar nas duas funções. Se na tela rola, fora dela também vai acontecer naturalmente", garante.

A cantora é uma das integrantes da banda Moinho, o que a deixa mais confortável para qualquer conflito de agenda. Isso porque os outros dois integrantes mantêm atividades paralelas. A percussionista Lan Lan toca com o cantor e compositor Nando Reis. E Toni Costa é um requisitado guitarrista. "Trabalho com meus amigos. Qualquer problema que surja, a gente senta e conversa. Tudo se resolve", minimiza.

De qualquer jeito, a atriz já definiu que, assim que terminarem as gravações de Três Irmãs, quer um tempo para descansar e tocar um novo projeto musical. Em abril, a banda Moinho grava um DVD. "Nosso grupo tem uma imagem muito forte. Acho que esse DVD virá em boa hora", torce ela.

Instantâneas- Quando estava no ar em A Favorita, era comum Emanuelle ouvir nas ruas recomendações como "não deixa o Dodi bater em você".

- Sua primeira personagem na tevê, a Clotilda de Pé na Jaca, era cômica. Emanuelle contracenava bastante com Ricardo Tozzi, que interpretava o hilário primo Cândido, e com Murilo Benício, o atrapalhado Arthur.

- Aos 17 anos, Emanuelle teve sua única filha, a jovem Bruna, hoje com 15 anos.

- Foi Emanuelle Araújo quem substituiu Ivete Sangalo como vocalista da Banda Eva. Em 1999, Ivete partiu para a carreira solo, abrindo espaço para Emanuelle.

Emanuelle Araújo, TV Press, átomo
Emanuelle Araújo, TV Press, átomo
Foto: Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias / TV Press
Fonte: TV Press
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