Correspondente da Globo rebate críticas de fãs de Trump
Felipe Santana, repórter da Globo em Nova York, se defendeu no Twitter da acusação de denegrir a imagem de Donald Trump em matéria sobre o perfil do empresário feita para o Jornal Nacional.
Uma admiradora do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos tuitou: "Já é a segunda vez que esse mesmo jornalista Felipe Santana tenta detonar a imagem de Trump".
O correspondente postou resposta contundente: "Eu detonei imagem do Trump? Eu nem falei que ele é xenófobo, racista, islamofóbico, sexista, sonegador e abusador de mulher!".
Seguiram-se dezenas de mensagens em apoio a Santana e tantas outras reforçando a crítica inicial ao repórter.
Alguns tuiteiros o acusaram de demonizar Trump na mesma proporção que supostamente suavizou as polêmicas na trajetória da candidata democrata Hillary Clinton, em reportagem biográfica exibida também no JN.
Márcio Gomes, correspondente da Globo na Ásia, elogiou as duas matérias realizadas por Santana: "Excelente trabalho! Parabéns a toda a equipe e a você".
Após também ser contestado ao falar de Hillary, Felipe Santana se pronunciou no microblog: "Faz parte. É bom que as críticas venham dos dois lados".
O perfil @fafelipesantana, de admiradores do jornalista, saiu em defesa dele. A página tem imagens curiosas. Duas delas reproduzidas abaixo.
Há duas semanas, outra repórter da Globo, Gioconda Brasil, baseada em Brasília, protagonizou uma polêmica virtual quando criticou o posicionamento da imprensa brasileira ao noticiar a corrida à Casa Branca.
"No Brasil não existe cobertura das eleições americanas. Existe torcida pela vitória de Hillary Clinton", postou no Twitter. A repercussão foi imediata (leia aqui post sobre o caso).
A Globo têm dedicado espaço relevante na programação para o pleito que vai eleger o 45º presidente dos Estados Unidos.
As equipes na América ganharão um reforço: William Bonner, âncora e editor-chefe do Jornal Nacional, já viajou para assumir a cobertura em território americano.