Atriz de 'Tá no Ar': função do humor também é expor mazelas
Com piadas na ponta da língua, Veronica Debom assume ficar mais à vontade para viver tipos cômicos. No elenco do programa humorístico Tá no Ar: A TV na TV, a atriz de 30 anos valoriza a liberdade do gênero para abordar questões relevantes da sociedade. "A função do humor também é expor as mazelas do mundo atual. Podemos abordar qualquer coisa, mas sempre com bom senso", opina. Paralelamente à TV, Veronica faz parte do time do 'stand up' Comédia em Pé. Inclusive, ela atribui sua entrada no programa de Marcelo Adnet e Marcius Melhem ao projeto no teatro. "A equipe de produção precisava de mais uma mulher", festeja.
A cada episódio, o programa não poupa criatividade para satirizar a própria televisão. Na reta final da primeira temporada, Veronica comemora o saldo positivo de seu trabalho e a boa relação com a equipe fora dos estúdios. "Toda quinta nos reunimos para assistir. Queremos já uma próxima temporada", torce ela, que está longe dos folhetins desde Rebelde, em 2012, na Record. "Gosto de novelas, mas, nas séries, há um cuidado maior com cada cena ", finaliza.
Nome: Veronica Gomes da Cunha Debom.
Nascimento: Em 21 de maio de 1984, no Rio de Janeiro.
O primeiro trabalho na TV: "Foi na novela Chamas da Vida, onde eu fazia a 'patricinha' Carla".
Atuação inesquecível: "Quando fiz a personagem Bia em Copa Hotel. Ela não tinha nada a ver com comédia, Pelo contrário. Era bem depressiva. No último dia de gravação, até chorei por me despedir do papel".
Interpretação memorável: Fernanda Torres no monólogo A Casa dos Budas Ditosos, de Domingos de Oliveira.
Um momento marcante na carreira: "Quando fui chamada para integrar o elenco do stand up Comédia em Pé".
A que gosta de assistir: Tá no Ar: A TV na TV.
A que nunca assistiria: "Não gosto muito de reality show".
O que falta na televisão: "Acho que estava faltando um programa que nem o Tá no Ar: A TV na TV, que faz uma crítica da própria televisão".
O que sobra na televisão: "Bundas de mulheres".
Ator: Javier Bardem.
Atriz: Deborah Lamm.
Com quem gostaria de contracenar: Gael García Bernal.
Se não fosse atriz, o que seria: "Não sei o que seria. Me formei em publicidade também, mas não gostaria de trabalhar com isso".
Cena inesquecível na TV: "Na cena em que o personagem de Rodrigo Santoro tenta exorcizar Hilda Furacão", na minissérie Hilda Furacão, de Glória Perez, exibida pela Globo em 1998.
Melhor abertura de novela: Renascer, de 1993.
Vilão: Christoph Waltz, no filme Bastardos Inglórios.
Papel que teve mais retorno do público: "Quando fiz a professora Cris de Rebelde. O público jovem ainda é muito fiel".
Melhor programa de humor: Tá no Ar: A TV na TV.
Que papel gostaria de representar: "Hamlet. Pena que só homens fazem".
Par romântico inesquecível: "Já fiz três trabalhos românticos com o ator Augusto Garcia. Virou um super amigo".
Com quem gostaria de fazer par romântico: Gael García Bernal.
Filme: Persona, de Ingmar Bergman, de 1966.