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Apresentadora revela como jornalistas reagem com notícias de morte ao vivo

Fernanda Comora abriu o coração sobre como os apresentadores lidam com notícias fatais

25 jul 2025 - 16h38
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Após a morte de Preta Gil, Fernanda Comora abriu o coração sobre os bastidores emocionais enfrentados por quem apresenta notícias difíceis ao vivo. Em entrevista, a jornalista comentou sobre os desafios de manter o profissionalismo diante de momentos de forte comoção, como a recente perda de Preta Gil e casos polêmicos que voltaram à tona nas redes sociais, como as declarações de Léo Lins.

Velório de Preta Gil acontecerá nesta sexta
Velório de Preta Gil acontecerá nesta sexta
Foto: feira, 25, no Rio de Janeiro; saiba todos os detalhes / Mais Novela

"Conheço a gravidade de algumas notícias e sei que preciso estar emocionalmente estável para informar com responsabilidade. É importante também reservar um espaço para processar esses sentimentos, mesmo durante a transmissão, e ter empatia com fãs, amigos e familiares. Como admiradora da Preta e humana, senti muito essa perda artística para o povo brasileiro. Nessa hora, precisamos ser um pouco mais frios para passar estabilidade ao público", disse Fernanda.

Emocional

Ela explica que recorre a exercícios de respiração e à concentração no dever jornalístico para se manter equilibrada. "Procuro respirar fundo, focar na tarefa de informar e lembrar da responsabilidade que tenho com a audiência", fala.

A apresentadora também comentou de forma direta sobre o impacto emocional de pautas que ultrapassam a esfera profissional e atingem o lado pessoal, como no caso de Léo Lins, que fez comentários ofensivos sobre a doença de Preta Gil. "Confesso que noticiar as 'piadas' do Léo Lins foi uma das coisas mais difíceis da minha carreira. Tenho nojo do que ele faz com total certeza de impunidade. Ele chegou a dizer que quem processá-lo iria 'pegar câncer e morrer'. Isso não existe. Em rede nacional, não posso emitir opinião. Mas fora do ar, como mulher e como profissional, eu não consigo entender como ele ainda se intitula humorista" comenta.

Segundo Fernanda, o suporte psicológico dentro das redações é cada vez mais necessário. "Muitas redações já estão mais conscientes. Algumas oferecem apoio terapêutico ou espaços de descompressão, principalmente após coberturas muito pesadas", opina.

Ao relembrar sua cobertura da morte de Preta Gil, a jornalista contou que a emoção bateu forte, mas ela buscou manter o foco. "Senti uma conexão emocional forte. Mas entendi que precisava respeitar a dor das pessoas envolvidas e, ao mesmo tempo, ser firme. Pensei na respiração, na clareza e na responsabilidade de dizer o essencial", reflete.

Fernanda também deixou um conselho para quem está ingressando na área. "É preciso aprender a cuidar de si mesmo emocionalmente. Buscar apoio quando necessário e lembrar que transmitir informação com humanidade é parte do nosso trabalho", aconselha.

Ela encerra reforçando a necessidade de incluir o preparo emocional na formação dos profissionais da imprensa. "Lidar com histórias delicadas exige equilíbrio. Ter esse preparo emocional evita o desgaste extremo e permite que a gente siga fazendo um jornalismo que informa sem ferir", conclui.

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