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"Por que não consigo evoluir no violão?" Descubra 5 motivos

10 jul 2019 - 17h43
(atualizado em 31/12/2019 às 09h19)
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Se você está aqui neste post, certamente é porque seu rendimento no violão ou guitarra não é satisfatório. Já são meses [e até anos] de muito estudo e pouca evolução, não é mesmo?

Mas saiba que essa situação não quer dizer, necessariamente, "falta de talento". Você tem toda as condições de aprender a tocar, mas alguns errinhos impedem o seu aprendizado.

Agora quer uma notícia melhor ainda?

Nas próximas linhas, nós vamos te apresentar 5 motivos que travam o seu desenvolvimento como músico. Depois que finalizar a leitura, sua mente vai dar uma clareada e, inevitavelmente, seu aproveitamento passará a ser ainda melhor. Ah, desde já, saiba que não vamos sugerir métodos milagrosos para aprender música

Vamos nessa?

1. Não estudar teoria musical

Dirigir é muito melhor do que aprender as leis de trânsito, não é? Porém, quando o motorista não sabe, por exemplo, o significado das faixas em uma pista, ele fatalmente vai bater o carro.

Pode parecer exagero, mas é possível trazer a realidade acima para os nossos estudos musicais. Não são poucos os músicos que deixam de estudar o lado teórico da coisa. Afinal de contas, acredita-se que isso tudo não passa de um balaio de assuntos chatos e irrelevantes.

Mas você sabia que a teoria tende a te apresentar um oceano de possibilidades?

Veja bem:

Suponhamos que você já sabe fazer uma base impecável, quase um Izzy Stradlin. Só que de repente, suas mãos e sua mente são invadidas por uma imensa vontade de criar um solo ou improvisar. E aí? Como é que fica?

Bom… se você conhecer sobre intervalos musicais, formação de acordes e escalas, por exemplo, vai tirar solos e fazer improvisos sem muitas dificuldades. Em contrapartida, se esse tipo de assunto não fizer parte do seu repertório, você ficará mais perdido do que as palhetas que a galera do Cifra Club vem perdendo desde 1996.

Estudar teoria musical facilita seu processo criativo e abre caminho para profissionalização. Esse conteúdo é o diferencial para que possamos ser mais do que cópias dos músicos que admiramos.

2. Estudar e não aplicar

Longas horas treinando pull off, hammer on e tapping. Dias e dias executando as mais variadas escalas. Um mês todinho dedicado aos estudos da palhetada híbrida e/ou alternada.

O esqueminha acima parece correto? Sim, com toda certeza. Acontece, porém, que as aparências enganam.

Não adianta passar um bom tempo estudando uma técnica e depois que encerrar os estudos, não aplicá-la em uma música. Isso é mesmo que "treinar por treinar". É como aprender a jogar xadrez, mas ter preguiça de pensar.

Por isso, adote uma maneira inteligente para realizar os seus estudos! Divida seu tempo entre treino e prática de fundamentos/técnicas. Para facilitar esse processo, experimente conjugar os verbos "estudar, treinar e aplicar" na primeira pessoa.

3. Falta de paciência

Tocar muitas notas por minuto, elaborar composições sinfônicas, reproduzir os solos mais tops, ser o próximo mito do fingerstyle, gravar e tocar com artistas famosos.

Qualquer uma das opções acima seria ótimo, concorda? A boa notícia é que todas elas são possíveis. Porém, todavia, contudo, "não se começa uma casa pelo teto". E essa falta de paciência é a grande responsável por fazer a gente queimar etapas.

Não é pequeno o número de músicos que atropelam os estudos. O simples hábito de colocar o metrônomo em 100 BPM quando vão estudar algo novo, por exemplo, é uma forma de falta de paciência. Aparentemente inofensivo, esse procedimento te induz a cometer muitos erros que, fatalmente, se transformarão em desânimo.

Exemplo: você vai estudar uma música nova e nela é usada uma escala pentatônica. Até aí, tudo bem. Acontece que se colocar o BPM lá nas alturas, você já começa tentando treinar de modo muito rápido e não consegue sair do lugar.

Consequências? São muitas. Veja só:

Com essa afobação toda para aprender logo, nem 20% do solo é aprendido. Desanimado, você deixa essa música de lado e dá espaço para a frustração. E sabe o que é pior? A tendência é partir para outra canção, repetir o mesmo erro e sofrer as mesmas consequências.

É totalmente certo querer tocar rápido ou dominar uma técnica o quanto antes. O que não se pode fazer é atropelar fases de aprendizado. Tudo tem seu tempo e cada pessoa evolui à sua maneira. Não despreze o bom uso do metrônomo e, com o tempo (e paciência), você dominará técnicas e fortalecerá a sua agilidade.

Confira dicas de metrônomo que o Vinícius Dias tem pra te dar:

4. Não saber gerenciar o tempo

Aprender a tocar violão, ou qualquer outro instrumento musical, não é milagre e nem obra do acaso. Ninguém nasce sabendo, e o conhecimento não chega até o indivíduo por meio de sonhos ou visões sobrenaturais. Tudo é uma questão de estudo diário, sempre com organização e bastante foco.

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E por falar em organização… Gerenciar o tempo é um lance que muito estudante se esquece de colocar em prática. Alguns acreditam que é interessante estudar 6 horas em um único dia e passar o resto da semana sem nem mesmo afinar o violão. Apesar de ser bonita, cômoda e atrativa, essa tese só provoca irregularidades no aprendizado.

Acredite: não adianta estudar 90 minutos na segunda-feira e só voltar a mexer no instrumento na noite de sábado.

Com tantos compromissos cotidianos, realmente pode não ser fácil encontrar um tempo para estudar. Apesar dos pesares, vale a pena fazer um esforço para conseguir descolar ao menos de 30 minutos diários para estudar música. Gerencie seu tempo e, inevitavelmente, a evolução vai ser gradualmente percebida.

5. Muita procrastinação e pouco estudo

A procrastinação é a maior inimiga da evolução. Em tempos de redes sociais, plataformas de streaming e aplicativos de relacionamento, a gente tende a deixar uma pá de coisa para depois. É muita informação, muita festa, muito tudo!

De todos os lados, a internet e os smartphones oferecem coisas e serviços que roubam nossa atenção. Convenhamos: é bem mais fácil passar horas e horas curtindo fotos no Instagram, ou dando match no Tinder, do que tirar um tempinho para estudar teoria musical. Daí, quando a gente cai na real, mais um dia se passou e o violão ficou encostado no canto ou nem mesmo saiu da capa protetora

Mas como quase tudo tem solução, você é capaz de vencer isso e manter o foco nos estudos. O procedimento é simples, mas depende muito do seu grau de apego/dependência em relação à tecnologia. Seja como for, nem que seja por alguns minutos, tente ficar livre das coisas que te distraem. Por isso, faça das palavras abaixo uma verdade incontestável em sua vida:

"O tempo dedicado aos estudos musicais é sagrado!"

Agora que já internalizou essa condição, você já sabe que deve simplesmente desligar o wi-fi sempre que for estudar e/ou tocar violão. As interações nas redes sociais ou nos app podem esperar, esteja certo disso! Se for pra ver um vídeo, que seja uma videoaula do Cifra Club!

Se chegou até aqui, você percebeu que é o único responsável por sua evolução musical. Pense, reflita, faça testes e tire suas próprias conclusões. O aprendizado é um processo diário, prático e que requer muita dedicação. Ah, e não se esqueça de compartilhar o link deste texto com os seus amigos que também querem progredir no violão

Cifra Club
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