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Emocionados, fãs começam a chegar à casa de Chorão em SP

6 mar 2013 - 11h07
(atualizado às 11h09)
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<p>Fãs em frente ao apartamento do vocalista</p>
Fãs em frente ao apartamento do vocalista
Foto: Bruno Santos / Terra

Após saberem da morte de Chorão na manhã desta quarta-feira (6), alguns fãs começaram a chegar ao predio onde o cantor morreu em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Muito abalados e sem acreditar na noticia, os admiradores choravam e evitavam falar com a imprensa.

Heloisa Improtta, estudante de geologia, veio de Osasco até o bairro de Pinheiros para trazer flores e prestar uma homenagem ao vocalista da banda Charlie Brown Jr. "Quis estar aqui. Ele me deixou muita coisa boa. Demorei muito para acreditar. Prefiro não pensar que ele tenha tirado a própria vida", afirmou a jovem, que nunca conheceu o ídolo.

<p>Heloisa levou flores para o ídolo</p>
Heloisa levou flores para o ídolo
Foto: Bruno Santos / Terra

Nicola Rinaldi, estudante, era fã da banda e disse que a situação está difícil para todos. "Acho que a principal mensagem que ele queria passar era de aproveitar o tempo. Curtir a vida. Ele mesmo fala na música: 'vamos viver, vadiar'".

Larissa de Paula, estudante de direito, afirmou que ele sempre foi solícito com os fãs. "Ele era ótimo. Recebia no camarim. Tentou passar uma mensagem de respeito sempre. Agora eu entendo a tatuagem que eu fiz. A relação entre o CBJR e seus fãs é uma ponte indestrutível". Ela tem uma tatuagem nas costas, com um trecho de uma música da banda.

Aos 42 anos, o músico foi encontrado morto, em casa, no bairro de Pinheiros, na zona oeste da cidade. O motorista de Chorão o encontrou desacordado e telefonou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A Polícia Militar recebeu um chamado para averiguação de morte natural na residência do cantor às 5h18. O corpo foi encontrado no local e será examinado pela perícia. Inicialmente, o caso seria investigado pelo 14° DP, mas seguirá com o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). 

As causas da morte ainda são desconhecidas. 

Fonte: Terra
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