'Cazuza Exagerado': Como é a exposição com fotos da infância, manuscritos, vídeos e até holograma
Mostra imersiva celebra o poeta nos 35 anos de sua morte; veja vídeo
"Vida intensa, vida breve", bradou Cazuza nos últimos anos de vida, e não por acaso os mais intensos de sua carreira. O cantor morreu com apenas 32 anos, em 7 de julho de 1990, e não pode comprovar que também estava certo quando disse que via "o futuro repetir o passado".
35 anos depois de sua morte, seus versos que imploram que o Brasil mostre a sua cara estão de volta ao horário nobre, na abertura de Vale Tudo, e ele ganhou uma exposição que leva fãs e curiosos a conhecerem sua infância, juventude, carreira e luta contra a Aids.
Mas esse museu construído em sua homenagem, que pode ser visitado até meados de setembro, também traz grandes novidades, ele diria. A exposição resgata seu passado, claro, com itens de acervo pessoal como a máquina de escrever na qual transcrevia suas letras, manuscritos originais e até a camiseta usada na turnê do primeiro álbum solo, Exagerado, que está completando 40 anos em 2025 e não por acaso dá nome ao local.
Mas a emoção não acaba por aí. Na última sala, a estrela é o poema Cineac Trianon, escrito por ele em 1989 e só publicado no ano passado, no livro póstumo Meu Lance é Poesia. Nos autofalantes, as vozes de Daniel de Oliveira, Emílio Dantas e Jullio Reis, que interpretaram Cazuza na ficção, declamam seus versos.
Quem já foi concorda: o poeta não morreu. Ele continua a brilhar, apesar de não estar mais por aqui.