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Baby do Brasil celebra própria carreira e conversa com exclusividade

Cantora dos Novos Baianos traça retrospecto de mais de cinco décadas de estrada em ‘In Concert’

9 ago 2023 - 08h45
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Foto: Divulgação

Após a celebração de 50 anos de Acabou Chorare e 70 de Baby e Pepeu, agora você vem com uma celebração de toda a sua carreira, em todas as fases e criações. É isso mesmo ou o propósito de “Baby do Brasil in Concert” é outro?

Sim, o propósito, é trazer para o show as minhas influências, desde o início da carreira, como também as influências que vieram da infância como a música clássica, por exemplo, pois temos no show um pouco de Beethoven, de Vivaldi, Chopin, de Bach como também Ravel. Influências essas que me acompanham desde a infância  até os dias de hoje e que se misturaram com Luiz Gonzaga, Valdir Azevedo, Jacob do Bandolim, Lupicínio Rodrigues, Ella Fitzgerald, Louis Armstrong, Stevie Wonder, Tina Turner, Quincy Jones, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jimi Hendrix, entre muitos e muitos outros maravilhosos artistas e músicos, que foram chegando e sobretudo a minha vida como a cantora dos Novos Baianos que foram dez anos morando juntos, fazendo um trabalho de laboratório que solidificou a minha formação musical brasileira.

Todo esse conceito é misturado com os  sucessos da minha carreira, que chegam com várias aberturas entremeadas com todas essas influências. Uma delicia! 

Você é artista precoce, foi hippie, diva fashion, se tornou cristã, teve seis filhos, foi Consuelo, é do Brasil, carreira-solo e muito mais. Como você definiria e dividiria sua carreira e vida até agora?

Eu sou a mesma pessoa na vida e na arte, porque para mim a arte é o reflexo da vida que ha dentro de cada artista, e todos nós somos os artistas da nossa própria vida. Eu vivo na vida fazendo arte, em todas as áreas. (risos)

Sou a mesma menina de quando eu tinha oito ou nove anos de idade e de quando comecei os Novos Baianos com 17 anos. A diferença é que hoje eu tenho uma experiência e uma bagagem fiel a mim, que apesar de qualquer coisa, considero muito preciosa, pois ela é a minha referência para a tomada de decisões e tudo que faço na vida. 

Não gosto de repetir os velhos erros, embora eu não seja perfeita, meu desejo é me aperfeiçoar, amo crescer espiritualmente e em todas as áreas.  

É o resultado de eu ter me permitido ser eu mesma, sem disfarces e também por ter optado pela saúde, sabedoria, perdão (incluindo o perdão a mim mesma), arrependimento e mansidão. 

Eu optei de verdade pela Paz e o Amor. 

“Baby do Brasil in Concert” vai do chorinho ao rock, do samba ao frevo. Há alguma criação que você tenha feito ou participado onde se sinta desconfortável?

Incluí tudo nesse repertório, porque amaria que o show fosse de três horas, com direito a um intervalo, para que eu pudesse colocar muito mais músicas e etcétera, me sinto super confortável e muito livre em tudo que escolhi.

É um show que apesar de ser brasileiro, pop, rock e etc e tal, ele é meio jazzístico também. 

Qual é a importância dessa apresentação em São Paulo, no Teatro Bradesco?

Esse é um momento novo, onde reinicio a carreira solo após coisas lindas que fiz com Novos Baianos no nosso retorno, e a comemoração com Pepeu Gomes dos nossos lindos 70 anos, provando que não se faz mais 70 anos como antigamente. (risos)

Volto agora com uma nova turnê solo e o novo álbum super esperado.

Tudo isso requer uma dedicação super especial e o momento chegou, estou plena de energia e criatividade para celebrar esse novo tempo e o Teatro Bradesco, que é um dos lugares mais nobres para se apresentar um concerto e um teatro lindíssimo, é o palco dessa avant premiere para esse novo tempo. Estou muito feliz! 

Recentemente a música brasileira e você em particular passaram por perdas muito significativas - Gal Costa, Rita Lee, Elza Soares, Luiz Galvão e Moraes Moreira. Como foi e tem sido para você tudo isso?

Se não fosse o meu entendimento sobre a eternidade e a minha espiritualidade com Cristo Jesus, o Espírito Santo e o Pai, o criador, eu estaria bastante triste com a saída de pessoas tão maravilhosas do nosso convívio musical, artístico e de amizade e sobretudo com a incógnita do após aqui. Mas conhecendo e compreendendo as escrituras sagradas eu tenho paz em dizer o versículo que explica muito bem o que estará acontecendo depois daqui em 1 Coríntios 2:9 : “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem penetrou em coração humano algum, aquilo que eu Deus tenho preparado para aqueles que Me amam”. 

Um dia estaremos todos na eternidade,

E lá é um tempo muito longo. Por isso precisamos decidir aqui onde queremos passar a eternidade.

Já está preparando alguma novidade que pode compartilhar?

Teremos dois shows em Nova York em setembro, e será uma entrada para uma carreira internacional: o primeiro no The Plaza, dia 21 /9, e o outro no City Winery, no Chelsea, dia 23/9.

As outras novidades ainda não posso falar pois são as surpresas do novo álbum, dos vídeos, livros…

E o documentário ‘Apocalipse segundo Baby’?

Sim, do meu querido Rafael Saar, está quase pronto e anunciaremos em breve! Está lindo!

Cucamonga
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