Traficante de drogas e denunciado por estupro: Quem era o cantor sertanejo que morreu baleado?
Cantor sertanejo que morreu baleado estava em prisão domiciliar há 1 mês; veja
Morreu neste último sábado, 30, Iuri Gomes Oliveira Ramires, conhecido como Yuri Ramirez, vítima de um assassinato. Ele foi baleado com oito tiros em sua casa no bairro Santa Emília, em Campo Grande (MS). Ele deixou a prisão há um mês e estava cumprindo pena em regime domiciliar com tornozeleira eletrônica.
Quem era Yuri Ramirez?
Ramirez é natural de Campo Grande e iniciou a carreira musical na adolescência. Em entrevista ao programa TV Morena, em 2024, ele disse que iniciou no rock mas, com influencias do pai, migrou pra o sertanejo. O rapaz formou uma dupla sertaneja em 2020 e se apresentou ao redor do Brasil, passando por Mato Grosso do Sul, São Paulo e Mato Grosso. Conforme foi crescendo no mercado musical, seguiu carreira solo e chegou a dividir palco com grandes nomes como Maria Cecília e Rodolfo. Ele acumulou músicas como "Boca Errada" e "Novo Engano".
Ficha criminal
Ramirez possuia passagem criminal por tráfico de drogas, estupro e tráfico de armas. Uma de suas prisões foi em 2018, em Goiânia, quando foi pego usando documento falso. Segundo a Policia Civil, ele foi integrante de uma facção criminosa e era o principal traficante de drogas e armas do Noroeste da cidade. Ele estava foragido da Justiça de Mato Grosso do Sul há cinco meses antes de ser preso.
Na época, as investigações sugeriram que sua casa era o principal ponto de venda de drogas. Ele teria comercializado mais de 800 quilos de maconha do Paraguai e também contrabandeava armas de fogo.
A morte
Segundo a Policia Civil, dois homens invadiram a casa onde Yuri residia e assassinaram o criminoso. Eles se identifacaram como policiais ao abordarem a moradora da casa e, minutos depois, atitaram no cantor. Ele caiu de bruços em um dos quartos e morreu no mesmo local. Foram encontradas 12 cápsulas de pistola.
A motivação do crime ainda está sendo investigada, assim como a identidade dos suspeitos, que fugiram após a ação. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol como homicídio qualificado.