Quem era Oscar Maroni, empresário e ex-fazenda que morreu aos 74 anos
O polêmico empresário Oscar Maroni, morreu nesta quarta-feira (31) aos 74 anos; relebre as polêmicas
A morte de Oscar Maroni, aos 74 anos, foi confirmada na manhã desta quinta-feira (31/12) e gerou repercussão entre pessoas ligadas ao entretenimento e à vida noturna de São Paulo. Conhecido por sua trajetória à frente do Bahamas Club, o empresário teve sua partida comunicada oficialmente pela família, que optou por manter discrição neste momento. A notícia encerra a trajetória de uma figura marcada por polêmicas, exposições midiáticas e presença constante nos debates sobre comportamento e liberdade individual.
Em nota, os familiares destacaram o perfil intenso e independente de Oscar Maroni, ressaltando seu modo singular de viver. Segundo o comunicado, "Oscar viveu intensamente, fiel às suas convicções e à sua liberdade. Mais do que um empresário, foi um homem que marcou seu tempo e deixou uma história que jamais será esquecida. Agradecemos todas as manifestações de carinho e respeito neste momento de dor". A despedida acontecerá de forma reservada, restrita a parentes e pessoas próximas, sem divulgação de local ou horário.
Trajetória pública e vida familiar
Pai da influenciadora Aritana Maroni, conhecida por sua participação no MasterChef Brasil, Oscar também teve outros três filhos: Aratã, Aruã e Acauã, cujos nomes foram inspirados na novela Aritana, exibida pela TV Tupi em 1978. Ao longo dos anos, a família manteve certa exposição pública, especialmente após a participação de Aritana em realities, o que acabou reacendendo o interesse sobre a história pessoal do empresário.
No campo profissional, Oscar Maroni construiu sua notoriedade à frente do Bahamas Club, fundado em 1994 e voltado ao entretenimento adulto. Formado em psicologia, ele se tornou figura frequente em programas de televisão, sobretudo nos anos 2000, quando passou a comentar temas ligados a comportamento e sexualidade. Também integrou o elenco de A Fazenda 7, exibida pela Record em 2014, ampliando sua visibilidade nacional.
Ao longo da carreira, enfrentou episódios controversos e chegou a ser detido em 2007 sob acusação de favorecimento à prostituição, sendo posteriormente absolvido. Sua trajetória pública foi marcada por posições firmes e pela defesa de suas escolhas, o que o tornou um personagem recorrente no noticiário. Com sua morte, encerra-se um capítulo singular da noite paulistana e da televisão brasileira.