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Porchat: Se Jesus voltasse, voltaria gay, travesti, mulher

Humorista fez declaração durante prêmio pelo filme 'A Primeira Tentação de Cristo', da Netflix

7 nov 2020 - 13h55
(atualizado às 15h19)
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O ator e roteirista Fabio Porchat recebeu o prêmio da Associação Brasileira de Autores Roteiristas na noite desta sexta-feira, 6, pelo filme A Primeira Tentação de Cristo, da Netflix.

O ator e roteirista Fabio Porchat recebe prêmio da Associação Brasileira de Autores Roteiristas pelo filme 'A Primeira Tentação de Cristo', da Netflix
O ator e roteirista Fabio Porchat recebe prêmio da Associação Brasileira de Autores Roteiristas pelo filme 'A Primeira Tentação de Cristo', da Netflix
Foto: Instagram/@fabioporchat / Estadão Conteúdo

Ao falar sobre a produção, o humorista relembrou o ataque sofrido pelo Porta dos Fundos em 2019, com o especial de Natal que ironizava Cristo. "No Porta dos Fundos, a gente não vê polêmica nesse especial. Ser gay não é um problema, não é uma falha, não é uma questão de caráter. Ser gay é uma característica, então, ser gay não depõe contra Jesus, ao contrário", declarou.

Fabio Porchat acrescentou: "Tenho certeza de que, se Jesus voltasse, e tenho certeza de que já tentou, ele teria voltado gay, travesti, mulher, preta e teria morrido em três dias e não em 33 anos", refletiu.

Para o fim deste ano, o comediante revelou que o especial se chamará Teocracia em Vertigem, e será uma paródia de Democracia em Vertigem, documentário lançado em 2019 sobre o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O formato de documentário, com depoimentos, foi uma alternativa devido às restrições com a pandemia do novo coronavírus. "E se tentam nos intimidar falando que a gente não pode falar nada, que a gente não deve tocar nesse assunto, fique sabendo que dia 10 de dezembro estreia o especial de Natal do Porta dos Fundos no YouTube. A gente não vai se calar", promete.

Em 2019, coquetéis molotov foram lançados contra a sede do Porta dos Fundos, que fica no Humaitá, na zona sul do Rio, no fim da madrugada do dia 24 de dezembro. As imagens mostram a ação de um segurança da produtora, que apaga as chamas com o auxílio de um extintor.

O economista Eduardo Fauzi foi acusado pelo crime só em setembro deste ano e deve responder por tentativa de homicídio. Ele se tornou réu quando a 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ).

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