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Pedro Bial diz que quase levou a mãe para morte assista: 'Maneiras de abreviar'

Mãe de Pedro Bial, Susanne Bial morreu um dia após completar 101 anos; apresentador explica por que cogitou morte assistida na Suíça

25 nov 2025 - 11h39
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Ao revisitar a trajetória da mãe, Susanne Bial, o apresentador Pedro Bial trouxe à tona um lado pouco conhecido de sua vida pessoal: as conversas profundas e delicadas que antecederam a despedida dela, aos 101 anos. Em entrevista ao Jornal O Globo, ele contou que a matriarca já não via sentido em continuar vivendo diante das limitações impostas pelo avanço da idade.

Reprodução/Globo
Reprodução/Globo
Foto: Mais Novela

Segundo o jornalista, a família chegou a discutir alternativas que pudessem oferecer à mãe uma partida digna, inclusive fora do país. Em seu relato, ele lembrou que a mãe completou 101 anos no dia 3 de julho e morreu no dia seguinte. Durante a conversa, explicou que esse desejo de partir não era recente e que ele próprio buscou caminhos possíveis para atender aos pedidos dela.

"Ela morreu em julho, com 101 anos. Fez 101 anos no dia 3 e morreu no dia 4. Mas já vinha pedindo para ir. Estava conversando sobre isso com ela, buscamos maneiras de abreviar. O Brasil tem essa lei defasada com relação à modernidade… Agora, o Uruguai já deu um passo, como sempre à frente do resto da América Latina", contou.

A lucidez de Susanne contrastava com as limitações do corpo. Bial descreveu que aquilo que antes era fonte de prazer, como a leitura, já não era mais possível para ela, o que a deixava profundamente frustrada. Ele explicou que a rotina da mãe havia se resumido às consequências mais cruéis da velhice e que, por isso, a família chegou a considerar uma alternativa radical.

"Ela não tinha mais prazer nenhum. Adorava ler e não conseguia mais. A vida dela eram as indignidades da decrepitude. Ficar sendo mantida viva… A gente pensou em fazer um suicídio assistido na Suíça. Por um motivo ou outro isso não se deu. Fomos cuidar dos paliativos, que é o jeito de deixar uma pessoa morrer dignamente. Ela era uma fortaleza. Nos paliativos, teve uma pneumonia. Pensamos: 'Não vamos dar antibiótico, nada. Se for a pneumonia, vai levar'. Ficou boa. Falei para ela: 'Você só batendo a tiros'. Isso é um outro livro…", relatou.

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