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Novo corte de cabelo, cela coletiva: como é a vida de Oruam em presídio no Rio

Rapper está preso desde o dia 22 de julho, e é réu por tentativa de homicídio contra policiais

8 ago 2025 - 15h02
(atualizado às 15h35)
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Resumo
O rapper Oruam está preso desde 22 de julho, acusado de tentativa de homicídio contra policiais, cumprindo prisão preventiva em cela coletiva após mudanças em sua aparência por protocolo carcerário.
Além de vitar a prolieração de piolhos, o corte dos cabelos e a remoção da tintas evita associação com facções
Além de vitar a prolieração de piolhos, o corte dos cabelos e a remoção da tintas evita associação com facções
Foto: Reprodução: Redes Sociais

O cantor Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, está com uma nova aparência e convivendo com outros presos na Penitenciária Dr. Serrano Neves, em Bangu, no Rio de Janeiro. O rapper cortou e descoloriu o cabelo, que antes estava pintado de vermelho.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro, a mudança no cabelo seguiu "o protocolo padrão realizado no momento da custódia". A pasta não deu maiores detalhes sobre o que motiva tal protocolo. De acordo com o promotor de justiça do Ministério Público do Distrito Federal, Antonio Suxberger, cada Estado costumar ter suas normas com relação ao corte de cabelo dos seus detentos.

Oruam é denunciado por tentativa de homicídio contra policiais civis:

A Seap informou ainda que a penitenciária em que Oruam está não abriga lideranças de facções criminosas, estando essas pessoas custodiadas em uma unidade distinta, a Penitenciária Gabriel Ferreira de Castilho (Bangu 3B). 

Desde o dia 4 de agosto, quando passou por audência de custódia que decidiu pela sua permanência na prisão, Oruam está em uma cela coletiva. A Seap não confirmou se ele está ou não entre membros do Comando Vermelho, facção ligada ao pai, o traficante Marcinho VP.  

Réu por tentativa de homicídio

Em 30 de julho, Oruam virou réu por tentativa de homicídio qualificado contra um delegado e um oficial da Polícia Civil. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público e aceita pela juíza Tula Correa de Mello, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

De acordo com a decisão, na madrugada do último dia 22 de julho, Oruam e Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira teriam atentado contra a vida do delegado Moyses Santana Gomes e do agente Alexandre Alves Ferraz. 

Eles estavam cumprindo naquela noite uma ordem judicial de busca e apreensão de um adolescente suspeito de ligação com o tráfico de drogas e crimes patrimoniais. O menor de idade estaria se deslocando até a casa de Oruam, no Joá, na Zona Oeste do Rio. 

Durante a ação, os policiais se posicionaram próximo à residência e conseguiram abordar o adolescente e outras cinco pessoas. Nesse momento, segundo a denúncia, o rapper,  Willyam Matheus e outros sete indivíduos passaram a ofender e arremessar pedras na direção da equipe policial. Uma delas teria mais de 4 kg, segundo o processo. 

O delegado Alexandre foi atingido nas costas e no calcanhar enquanto Moysés não teve ferimentos, pois conseguiu se abrigar atrás da viatura. 

“Verifica-se que consta informação e registros de que os denunciados, em especial Mauro David ("Oruam"), persistiram na escalada criminosa e buscaram atrair os agentes de segurança para local com maior garantia de resultado morte dos mesmos - constando vídeo em redes sociais com informação de fuga para o Complexo da Penha, em área dominada pela organização narcoterrorista Comando Vermelho, com a qual o denunciado possuiria laços familiares”, descreve a juíza. 

A menção da magistrada é referente ao vídeo em que o rapper aparece dentro de um veículo, desafiando os policiais: "Vem aqui me pegar no complexo", disse ele na ocasião. Em seguida, o rapper fez mais uma publicação nas redes, com a localização indicando que estaria no Complexo da Penha.

Ainda no dia 22 de julho, Oruam se entregou à polícia, mesmo ainda não tendo sido indiciado por homicídio qualificado. Na ocasião, a Justiça do Rio emitiu um mandado de prisão preventiva do cantor depois dele impedir a apreensão de um menor de idade que estava em sua casa

Fonte: Redação Terra
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