Malu Mader relembra diagnóstico de tumor no fígado aos 25 anos
Aos 58 anos, Malu Mader relembra a experiência traumática de um tumor benigno no fígado e recebe orientação médica sobre os riscos
Em participação no programa Encontro e em entrevista à CARAS Brasil, Malu Mader recordou o momento em que, aos 25 anos, foi diagnosticada com um tumor benigno no fígado, em 2017. O episódio foi marcado por internação em Nova Iorque, onde foi tratada por médicos especializados, e deixou um impacto emocional duradouro. Apesar do susto, o tumor foi corretamente identificado como não cancerígeno.
Diagnóstico e tratamento nos EUA
Malu relembrou que viajou a Nova York em busca de tratamento com "um médico fera", recordando que a experiência no hospital foi "bem traumática". A escolha por um centro médico especializado garantiu segurança e eficácia desde o primeiro diagnóstico.
O que diz o especialista
O oncologista Dr. Jorge Abissamra, do Instituto Arnaldo Vieira de Carvalho, explicou as principais diferenças entre tumores hepáticos em jovens:
Tumores benignos, como o adenoma hepático, são mais frequentes entre pessoas saudáveis e jovens, especialmente mulheres em uso prolongado de anticoncepcionais.
Tumores malignos (e.g. carcinoma hepatocelular) são raros nessa faixa etária, geralmente associados a condições prévias como hepatite ou cirrose.
Apesar de benignos, esses tumores podem desencadear impacto emocional significativo, exigindo acompanhamento clínico adequado.
Tratamento e acompanhamento individualizado
Conforme ressaltado pelo Dr. Abissamra, o tratamento varia conforme características específicas, como tamanho e local do tumor:
- Tumores pequenos e assintomáticos podem apenas ser monitorados.
- Intervenções cirúrgicas são indicadas em casos de risco (crescimento, sintomas, complicações).
- A escolha é personalizada, respeitando contexto clínico e desejos do paciente
Cenário global e avanços na oncologia
De acordo com estatísticas da OMS, o número de novos casos de câncer já atingiu 20 milhões anuais em 2022, ultrapassando projeções para 2030 — um panorama que reforça a importância de avanços no diagnóstico e tratamento . O Dr. Abissamra ressalta que, mesmo diante desse cenário, o panorama avançou significativamente em protocolos e tecnologia médica.
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