Jogador que agrediu namorada com 60 socos tem conversas íntimas com mulher trans expostas
Igor Cabral, jogador que agrediu namorada, tem mensagens vazadas por mulher trans que o classifica como 'lixo'
O caso chocante do jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, acusado de agredir sua namorada com mais de 60 socos em um elevador, ganhou um novo desdobramento. Após a repercussão das imagens de violência, conversas íntimas entre Igor e uma mulher transsexual foram divulgadas nas redes sociais, adicionando mais uma camada de polêmica ao caso.
A mulher trans, identificada como Alessia Vitória, utilizou suas redes sociais para repudiar a conduta do atleta e, ao mesmo tempo, expor prints de mensagens que ambos teriam trocado. Em seu desabafo, Alessia expressou alívio por não ter se envolvido mais profundamente com Igor. "Triste. Safado. Como eu tive coragem de me envolver com um lixo desses. Agora ficou difícil mesmo!! Covarde!", escreveu ela, classificando o episódio como um "livramento". As mensagens, aparentemente antigas, rapidamente viralizaram após a publicação de Alessia.
Enquanto as novas revelações surgem, a vítima da brutal agressão, Juliana Soares, de 35 anos, segue aguardando condições clínicas para ser submetida a uma cirurgia reparadora no rosto. As imagens da violência, que mostram Igor Eduardo agredindo Juliana de forma covarde, chocaram o país. O jogador, que alegou ter tido um "surto claustrofóbico" para justificar o ataque, está preso preventivamente e responderá pelo crime de tentativa de feminicídio.
Juliana Soares foi submetida a exames de corpo de delito no Instituto Técnico Científico-Perícia (Itep). A Polícia Civil informou que realizará uma rodada de oitivas com testemunhas e demais envolvidos no caso para aprofundar a investigação.
De acordo com a delegada Victoria Lisboa, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), Juliana revelou um histórico de agressões no relacionamento, que incluíam violência física e psicológica. A vítima relatou ter sido empurrada anteriormente e que o agressor a manipulava psicologicamente, chegando a incentivá-la a tirar a própria vida.
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