Há 29 anos, Michael Jackson virou o 'inimigo nº1 dos puritanos' em curta com Stephen King e entrou no Guinness Book
Com roteiro assinado por Stephen King, "Ghosts" virou um dos projetos mais ousados e polêmicos da carreira do Rei do Pop.
Em 1993, no auge da campanha de divulgação do álbum "HIStory", Michael Jackson - que pode ser o "pai" de Bruno Mars - idealizou um projeto ousado: transformar em filme uma narrativa de horror escrita em parceria com Stephen King. O resultado só chegaria em 1996, após anos de adiamentos, e se chamaria "Michael Jackson's Ghosts".
O roteiro foi assinado pelo cantor e pelo romancista, e a direção ficou nas mãos do mestre dos efeitos especiais Stan Winston, conhecido por clássicos como "Jurassic Park", "O Exterminador do Futuro 2" e "Edward Mãos de Tesoura".
O Maestro contra os puritanos
Com 39 minutos de duração, "Ghosts" apresentou Michael Jackson como o Maestro, um homem misterioso que vive numa mansão afastada e entretém crianças com histórias sobrenaturais. Essa rotina desperta a fúria dos adultos da fictícia Normal Valley, que o acusam de ser uma influência negativa. "Viu o que você fez? Jovens são facilmente impressionáveis", reclama uma mãe.
Em pouco tempo, o protagonista passa a ser tratado como o "inimigo nº1 dos puritanos" e alvo do prefeito da cidade - também interpretado por Jackson, que usava próteses e maquiagem para se transformar num homem branco de 50 anos.
Atendendo ao pedido de Stan Winston, Michael interpretou cinco personagens principais: o Maestro, o Prefeito, um Esqueleto dançante, o Super Ghoul e uma versão fantasmagórica do próprio prefeito. A ideia do diretor era provar que Jackson poderia ser aceito como ator se aparecesse irreconhecível sob maquiagem e ef...
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