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Fernanda Torres revela que usa 'escritório de rico' e vê Rio de Janeiro como 'cidade falida': 'Pega mal ostentar'

Em conversa com imprensa, vencedora do Globo de Ouro falou sobre os seus investimentos

28 out 2025 - 04h59
(atualizado às 06h32)
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Resumo
Fernanda Torres defendeu que contrair dívidas é essencial para o crescimento econômico de um país, mas revelou evitar dívidas pessoais devido a experiências de instabilidade financeira na infância, além de criticar o consumo excessivo e a ostentação no Brasil.
Fernanda Torres afirma que usa 'escritório de rico' para administrar patrimônio e chama Rio de Janeiro de 'cidade falida':

A atriz Fernanda Torres abriu o jogo sobre a sua relação com o dinheiro durante encontro com jornalistas e convidados de um banco. De acordo com a vencedora do Globo de Ouro, ela demorou a entender que “um país que não contrai dívidas não tem futuro”, já que cresceu ouvindo que o Brasil não tinha condições de pagar a dívida externa.

Apesar de compreender melhor atualmente o funcionamento da economia global, a artista afirmou que, em relação às próprias finanças, ainda evita contrair dívidas. O receio, segundo ela, vem da infância, marcada por instabilidade financeira. “Mas, de modo particular, continuo não gostando [de contrair dívidas].”

Na conversa, Fernanda revelou que tem dificuldades com tecnologia para lidar com questões bancárias e, por isso, conta com o apoio de um escritório especializado na administração de seu patrimônio. “Olha, confesso que uso muito pouco a tecnologia. Eu tenho um ‘escritório de rico’ que me ajuda”, brincou.

'O Rio é uma cidade falida, não pega bem ostentar'

Fernanda Torres, atriz
Fernanda Torres, atriz
Foto: Reprodução | @oficialfernandatorres

Mesmo com essa estrutura, a atriz afirmou que não é consumista. Morando no Rio de Janeiro, disse que a própria realidade da cidade a faz evitar ostentação. “Começa que eu moro no Rio de Janeiro, que é uma cidade falida. Pega mal você ostentar. Sempre digo que você vai sair na rua e encontrar um cara de sunga, pochete e tornozeleira eletrônica — e ele vai estar melhor vestido que você”, contou, arrancando risos dos presentes.

“Tenho uma relação simples com o consumo. O Rio é muito democrático no sentido da desigualdade social. Você não consegue ostentar na rua, pega mal. Então, nem tenho onde sair se quiser usar um look grifado. Agora, com o negócio do Oscar, por causa do filme do Walter Salles, precisei dar uma repaginada no guarda-roupa — mas foi lá pra fora”, acrescentou.

Fernanda Torres também relembrou uma viagem que fez aos Estados Unidos em 2008 e disse ter se impressionado com a cultura do consumo ostensivo. Para ela, o Brasil vive hoje um momento semelhante, em que muitas pessoas compram sem necessidade.

“A gente está acostumada a medir o crescimento de uma classe pelo ponto em que ela compra televisão, geladeira. E é importante, mas são bens que, em cinco anos, estarão velhos. Seria bom que a gente tivesse crescimento em educação e infraestrutura. Acho que ainda não demos esse passo no Brasil. Então, moro numa cidade em que medir sua vida pelo sapato que usa não faz sentido. Talvez pelo quanto gasta em academia — porque um abdômen na praia tem um valor inestimável, né?”, finalizou, arrancando risos e aplausos da plateia.

Fonte: Portal Terra
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