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Erika Schneider se emociona ao recordar depressão: 'Não fazia nada'

Com vida pública como ex-Fazenda e ex-bailarina do Fautão, Erika Schneider relata que procurou terapia quando os sintomas ficaram mais evidentes

21 mai 2025 - 13h46
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Erika Schneider compartilha sobre moda, beleza e bem-estar em suas redes sociais
Erika Schneider compartilha sobre moda, beleza e bem-estar em suas redes sociais
Foto: Reprodução/Instagram / Contigo

Erika Schneider, 34, participou do novo episódio do podcast  Parece Terapia, da psicóloga Pâmela Magalhães. Em um trecho divulgado nas redes sociais nesta quarta-feira (21), a influenciadora recordou quando ficou três dias em casa sem fazer nada devido a um quadro depressivo. 

"Nesse episódio que você me conta de três dias que você conta que você fica na sua casa em posição fetal, que você não me contou, mas eu imagino que talvez estava difícil de comer, de fazer atividades de rotina", disse a psicóloga. "Não fazia nada. Não saia de casa", comentou a ex-Fazenda. "Então, isso me parece um quadro depressivo", apontou a terapeuta. "Foi um quadro depressivo", afirmou Schneider

Como a influenciadora encarou a depressão? 

Erika disse que estava sentindo os sintomas há bastante tempo, mas só teve certeza que se tratava de depressão após uma crise de ansiedade severa durante viagem de trem por Milão em setembro de 2023. Na época, a modelo apareceu em prantos e chegou até a arrancar o aplique dos cabelos.

Ela contou que reconheceu os sinais da depressão porque já havia convivido com a doença de perto. "Eu sei porque meu pai tem depressão. Eu sei como é."  Durante cerca de três a quatro meses, ela percebeu que os sintomas estavam se manifestando em si mesma, mas tentava seguir com a rotina profissional. "Eu trabalho com internet, com rede social, eu tenho um cronograma a seguir." Apesar do esforço, cumprir as tarefas diárias, como postagens e publicidades, se tornava cada vez mais difícil.

Erika teve crise de arrancar os cabelos 

A situação chegou ao limite durante uma viagem profissional. Mesmo envolvida em um projeto importante na Semana de Moda de Milão, ela se viu tomada pela ansiedade. "Estava com crise de ansiedade, mal, chorando, querendo arrancar o cabelo." Foi nesse momento que percebeu a gravidade do que estava vivendo. "Eu falei: 'Meu Deus, não está errado isso?'"

A partir daí, começou a buscar ajuda. Tentou diferentes terapeutas, frequentou a igreja e se agarrou à ideia de não desistir. "O negócio é não parar." A psicóloga perguntou o que a influenciadora buscava nas terapias e outros lugares que foi. "O que você estava buscando?", questionou. "Respostas", respondeu. 

Respostas na terapia

Pamela revelou que os três dias de reclusão de Erika foram necessários para que ela pudesse se permitir chorar, se revoltar, já que devido a problemas do passado precisava se manter forte. 

A psicóloga explicou que, embora psicólogos geralmente não ofereçam respostas diretas, ela abriria uma exceção por estar falando fora de um ambiente terapêutico. "Eles dizem que psicólogo não dá resposta, mas aqui estou como Pâmela conversando com você." Ela enfatizou que, se fosse uma sessão formal, não revelaria o que estava prestes a dizer. "Se fosse uma terapia mesmo, nós estaríamos em um set terapêutico, eu jamais falaria o que vou te contar."

Ao refletir sobre um episódio marcante na vida da entrevistada, ela destacou a importância daquele momento de dor. "Você disse que foi um dos momentos mais difíceis da sua vida, mas eu acho que esse foi um dos momentos mais difíceis para Fortaleza, mas mais necessários para Erika." Segundo ela, foi ali que Erika pôde, finalmente, se permitir sentir. "Aquela menina não podia chorar. Ela não podia gritar, se desesperar. Não tinha estrutura para isso, espaço para isso."

Força para chorar 

Naquele cenário específico, porém, havia acolhimento. "Ali tinha, ali com você e, como você bem disse, você com Deus e vocês." Para ela, nenhuma terapia daria as respostas que Erika buscava — era um processo interno, de reconexão. "Você precisava encontrar com você. Precisava chorar muito mesmo, precisava deitar muito ali no colinho gritando, chorando, reclamando e se revoltando." Concluiu dizendo que esse tipo de desabafo é essencial: "O ser humano precisa disso."

A ex-bailarina do Faustão afirmou que não pode ter essa opção. "Eu nunca tive essa opção de ficar triste". "Até dois minutos atrás, você repetia com muita certeza que você é uma fortaleza e eu te convido a mudar essa frase: 'Eu sou a Erika, eu sou uma mulher muito forte, eu sou tão forte que eu posso chorar'. Porque fortalezas não são humanas, mas mulheres fortes são", concluiu Pâmela.

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