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Ator Francisco Cuoco enfrenta dificuldades de locomoção e vive com 130 kg: 'Quero tocar o barco'

Aos 91 anos, ele lida com infecção nos rins, ansiedade e já não consegue ficar de pé sozinho

19 mai 2025 - 13h39
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Francisco Cuoco, ícone da teledramaturgia brasileira, vive hoje uma rotina marcada por limitações físicas e cuidados constantes. Aos 91 anos, o ator convive com problemas de saúde que afetam diretamente sua locomoção.

Aos 91 anos, Francisco Cuoco tem problemas de saúde, dificuldade de locomoção e pesa 130 quilos
Aos 91 anos, Francisco Cuoco tem problemas de saúde, dificuldade de locomoção e pesa 130 quilos
Foto: @franciscocuocoreal via Instagram / Estadão

Com cerca de 130 quilos — um número estimado, já que ele não consegue mais subir em balanças — Cuoco passa a maior parte do tempo em repouso e precisa de cuidadores para tarefas básicas, como o banho. As informações são da Folha de S. Paulo, que entrevistou o artista.

Segundo relatos da irmã Gracia Cuoco, de 86 anos, Francisco já não consegue mais ficar de pé sozinho. Ele apresenta inchaço nas pernas, pés roxos e faz uso de uma sonda nasal. Além disso, lida com infecção nos rins e episódios de ansiedade, que o fazem recorrer à comida em momentos de frustração.

"Tenho alguns problemas de saúde, de locomoção. Mas... É suportável", declarou o ator.

A piora em seu quadro de saúde se intensificou no último ano. Em julho, Cuoco ainda conseguiu receber a equipe da TV Globo em casa para gravar um depoimento ao programa Tributo, que homenageia grandes nomes da emissora. Na ocasião, seu estado de saúde era menos delicado, e o rosto do ator ainda remetia ao galã que marcou gerações na televisão brasileira.

Hoje, a rotina é simples. Cuoco vai com frequência ao hospital, sempre acompanhado por enfermeiros, e passa parte dos dias assistindo à televisão. "Assisto ao jornal, a alguma reportagem mais interessante. Mas perdi o interesse em novelas. Vejo filmes. Mas não sempre, porque eles são muito longos", disse.

A memória já não guarda todas as histórias, mas ele ainda fala com carinho dos tempos em que conciliava a vida de ator iniciante com a de feirante, no bairro do Brás, em São Paulo. À noite, estudava na Escola de Arte Dramática, muito antes de a instituição se tornar parte da Universidade de São Paulo (USP).

"Eu era especial. Tenho fotografia da época e vejo que era um 'galãzura' mesmo", brincou.

Apesar das limitações, o ator garantiu que segue em paz com sua trajetória. "Sei que não foi à toa. [O sucesso] foi baseado em empenho, em entrega, em busca de igualdade. Passaram-se anos e experiências foram acumuladas. Foi bom. Agora quero tocar o barco. O próximo resultado está à frente."

Estadão
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