Após 10 cirurgias, Chiquinho Scarpa diz não ter medo da morte

Chiquinho Scarpa afirmou não ter medo da morte mesmo após ficar por um longo período internado devido a um problema de saúde.

O empresário de 71 anos falou abertamente sobre seu quadro de saúde durante uma entrevista para a jornalista Daniela Albuquerque, no programa Sensacional, e refletiu sobre sua internação.

No bate-papo, Scarpa revelou que foi para o hospital pela primeira vez em janeiro deste ano, com suspeita de infecção urinária. Aliás, ele explicou que usou diferentes antibióticos para o tratamento da doença por cerca de três meses, contudo, não obteve nenhuma melhora.

"Acho que o médico bobeou, porque se tivesse feito um exame, saberia o que eu tinha", disse ele, explicando inclusive que o que realmente debilitou sua saúde foi descoberto apenas em abril, quando seu quadro já era delicado. Na ocasião, o conde foi parar na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

"Na realidade, tive diverticulite. Todos nós temos bolinhas que ficam na parede do intestino, [no meu caso] uma destas bolinhas inflamou e entrou dentro da bexiga", explicou ele, que completou: "Operei seis vezes. Seis operações com seis anestesias consecutivas."

Medo da morte?

Apesar de ter ficado fragilizado com a doença, Chiquinho Scarpa disse que em nenhum momento teve medo da morte, e ressaltou que é muito grato pela sua vida. "Não [tive]. Sou extremamente Católico, rezo de manhã e de noite. Sempre agradecendo, nunca pedindo nada pra mim. Então, eu nunca pedi para ficar bom", garantiu ele na entrevista.

O empresário ainda contou que sempre se mostrava grato por estar vivo. "Rezo agradecendo por não ter morrido, por não ter nada. Mas acredito que perigo de vida mesmo, não tive", acrescentou.

Nesta quarta-feira, 21, aliás, Scarpa foi transferido do hospital Sírio-Labanês, na Zona Oeste de São Paulo, para o Vila Nova Star, na Zona Sul da capital paulista. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa dele através de um comunicado nas redes sociais.

Eles revelaram que o conde passou por dez cirurgias no período de sete meses, e disseram que a decisão de transferi-lo de hospital foi das irmãs de Chiquinho, Fátima e Renata.