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Ubisoft traz universo pós-apocalíptico 'colorido' em Far Cry: New Dawn

Game que chega às lojas nesta sexta-feira, 15, se passa 17 anos após o colapso no final de Far Cry 5, mas traz história independente e mundo, vasto mundo aberto

15 fev 2019 - 05h11
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"Pós-apocalíptico" - isto é, um mundo depois de um grande desastre, epidemia ou guerra global - é possivelmente um dos adjetivos mais usados para se descrever gêneros de jogos. Alguns dos maiores sucessos recentes do mercado - como The Last of Us - partem dessa premissa, que anda até meio batida. Nesta sexta-feira, 14, a Ubisoft tenta dar ao estilo uma nova cara, com o lançamento de Far Cry: New Dawn.

Com versões para PS4, PC e Xbox One, o game se passa 17 anos após o final de Far Cry 5, lançado pela empresa no ano passado - e que se encerra com um ataque nuclear que muda o planeta. "Dezessete anos é o tempo que leva para que a vida volte a surgir após um evento traumático como esse; as plantas crescem, os animais conseguem se reproduzir, a produção de alimentos consegue ser retomada", explica Olivia Alexander, roteirista do novo game, ao Estado.

A diferença entre Far Cry: New Dawn e outros jogos do estilo é que, enquanto outros games são sombrios, o que há aqui é cor e muita exploração. "Muitos jogos pós-apocalípticos são sobre morte e destruição. Nós quisemos fazer um jogo sobre renascimento e recomeço. É sobre como se recuperar de um trauma", diz a roteirista.

O jogador, que pode customizar seu personagem do jeito que quiser, tem a tarefa de vasculhar o mapa em prol de recursos para Prosperity, uma vila da "resistência" que se formou após o final de Far Cry 5. Nesse mundo, as plantas e os animais sofreram pequenas mutações, não há mais gasolina e os recursos devem ser caçados para serem utilizados. "O progresso do jogador é medido conforme ele consegue fazer Prosperity ficar cada vez mais forte", afirma Olivia.

Para isso, será preciso dominar o uso de armas, caçar e derrotar os Highwaymen, espécie de milícia que se espalharam pelo território e fazem arruaça por onde passam. Uma arma bastante curiosa - e eficaz, a se julgar pelo teste rápido feito pela reportagem do Estado junto com a desenvolvedora do game - é uma que lança serras circulares aos inimigos. "Se elas batem no metal, elas rebatem. É um perigo", comenta a roteirista.

Um aspecto curioso é a estranha atualidade do jogo - desenvolvido há mais de um ano, ele se tornou peculiarmente mais realista quando, nas últimas semanas, o governo americano decidiu rever pactos de utilização de armas nucleares. Espera-se que, dessa vez, a vida não imite a arte.

Far Cry: New Dawn

Ubisoft

Preço: R$ 160

Plataformas: PC, PS4 e Xbox One

Já disponível no Brasil

Estadão
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