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Morre o diretor Hector Babenco, aos 70 anos

Indicado ao Oscar em 1986, por "O Beijo da Mulher-Aranha", ele dirigiu vários sucessos do cinema brasileiro.

14 jul 2016 - 09h30
(atualizado às 09h54)
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Faleceu, aos 70 anos, Hector Babenco. O veterano diretor, responsável por ícones do cinema brasileiro como  Pixote - A Lei do Mais Fraco e Carandiru, faleceu em sua casa às 23h desta quarta-feira, 14 de julho, vítima de uma parada cardíaca.

Nascido em Mar del Plata, na Argentina, Babenco naturalizou-se brasileiro e construiu toda sua carreira no país. Sua estreia na sétima arte foi em 1973, com o documentário O Fabuloso Fittipaldi. Quatro anos depois, lançaria seu primeiro sucesso de público: Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia, visto por 5,4 milhões de espectadores.

Foi na década de 1980 que Babenco atingiu o auge da carreira: em 1981 lançou Pixote - A Lei do Mais Fraco, visto pro 2,5 milhões de pessoas e indicado a Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, e em 1985 comandou O Beijo da Mulher-Aranha, coprodução entre Brasil e Estados Unidos que rendeu o Oscar de melhor ator a  William Hurt e ainda recebeu outras três indicações, nas categorias de filme, direção e roteiro adaptado.

O sucesso de O Beijo da Mulher-Aranha levou Babenco a Hollywood, onde dirigiu  Ironweed (com  Jack Nicholson e Meryl Streep) e  Brincando nos Campos do Senhor (com  John Lithgow e Daryl Hannah). Coração Iluminado, seu filme seguinte, marcou o reencontro com seu país natal, antes de um novo sucesso de público no cinema brasileiro: Carandiru, visto por 4,6 milhões de espectadores e selecionado para a mostra competitiva do Festival de Cannes.

O último trabalho de Babenco no cinema foi o autobiográfico Meu Amigo Hindu, lançado no circuito comercial em março deste ano, que acompanha a história de um cineasta lutando contra o câncer.

Foto: Época / AdoroCinema
AdoroCinema
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