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Festival de Berlim 2017: O cinema social de Colo, o cinema comportado de Return to Montauk e o cinema anárquico de El Bar

É impressionante a variedade de produções selecionadas na 67ª Berlinale.

16 fev 2017 - 20h04
(atualizado às 20h13)
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O festival de Berlim tem impressionado pela variedade de filmes selecionados em competição. É quase impossível não se identificar com alguma forma de cinema proposta, ao mesmo tempo que é inevitável se decepcionar com outras. Um bom exemplo foi o nosso sétimo dia de cobertura, que incluiu um filme místico brasileiro, um drama social, um romance elegante e uma comédia trash.

Foto: AdoroCinema / AdoroCinema

Retrato da crise

Infelizmente, o drama português Colo teve uma recepção fria dos críticos em Berlim, para dizer o mínimo. Muitas pessoas reclamaram da seleção desta história sobre uma família destruída pela crise financeira. Mas a aparência um pouco amadora corresponde muito bem ao projeto, e este cinema mais ousado, menos "refinado", também tem o seu lugar em grandes premiações.

Leia a nossa crítica.

Gente fina

Espécie de As Pontes de Madison de 2017, o romance Return to Montauk traz o reencontro entre dois adultos ricos e casados, que se apaixonaram no passado, mas se perderam de vista. Décadas depois, eles se reencontram e a paixão renasce. Os atores Nina Hoss e Stellan Skarsgaard estão ótimos, mas tantos cenários paradisíacos e mansões luxuosas tornam o resultado idealizado demais.

Leia a nossa crítica.

Na fronteira Brasil-Paraguai

Não Devore Meu Coração, filme brasileiro dirigido por Felipe Bragança, retoma os conflitos entre Brasil e Paraguai através da história de um garoto brasileiro apaixonado por uma jovem paraguaia. Enquanto enfrentam as diferenças culturais, convivem com o cenário de violência ao redor. O projeto tem um roteiro um pouco disperso, repleto de metáforas lúdicas, mas o resultado vale pela liberdade na representação da História.

Crítica em breve!

No desespero, vale tudo

Um grupo de pessoas está tomando café num bar, quando um homem leva um tiro em frente ao estabelecimento. Segundos depois, outro homem é assassinado. Quem estaria fazendo os disparos? Por quê? El Bar, comédia absurda de Alex de la Iglesia, diverte ao imaginar o pior que o ser humano pode fazer em situações de desespero. O filme oferece ao espectador uma verdadeira carnificina.

Crítica em breve!

Críticas dos filmes do 67º festival de Berlim

Beuys

Bright Nights

Colo

Como Nossos Pais

Discreet

As Duas Irenes

Félicité

The Lost City of Z

Una Mujer Fantastica

No Intenso Agora

O Jantar

On Body and Soul

The Other Side of Hope

The Party

Pendular

Pieles

Pokot

Return to Montauk

Rifle

Sage Femme

T2 Trainspotting

Those Who Make Revolution Halfway Only Dig Their Own Graves

Vaya

Vazante

Weirdos

AdoroCinema
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