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Filas e mais filas: o que os fãs acharam da CCXP22

Público aguardava com expectativa o retorno presencial da feira nerd, o maior evento do segmento

4 dez 2022 - 21h25
(atualizado às 21h26)
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Fila de entrada do quarto dia da CCXP22
Fila de entrada do quarto dia da CCXP22
Foto: Marcelo Paixão/ CCXP22

A Comic Con Experience 22 (CCXP22), maior evento de cultura nerd do País, se encerrou neste domingo, 4. Depois de duas edições feitas online, por causa da pandemia, a expectativa entre os fãs para o retorno era bem grande. 

Os organizadores esperavam reunir cerca de 300 mil pessoas na São Paulo Expo, um pavilhão de 115 mil metros quadrados. Em um evento tão grande é difícil agradar todo mundo. 

Para a estudante e cosplayer Agata Queiroz Freitas, veterana na terceira edição da CCXP, é impossível não comparar a edição deste ano com a última presencial, em 2019. 

“Na última edição, tinha muito mais espaço para circulação. Dessa vez, ficou tudo muito apertado, e as filas estavam enormes”, disse. 

A estudante, que se fantasiou em homenagem a um personagem de um game, ainda reclamou que o aperto fez com a arma cenográfica que ela passou três dias produzindo especialmente para o momento fosse quebrada. 

“O cosplay acaba virando uma atração dentro da CCXP22, muita gente pede para tirar foto, mas a gente não tem prioridade nenhuma, eu quase não consegui visitar nenhum estande por causa das filas e da fantasia", completa. 

A estudante passou três dias confeccionando acessório, que foi quebrado durante o evento.
A estudante passou três dias confeccionando acessório, que foi quebrado durante o evento.
Foto: Reprodução/ Instagram: @agata_queiroz

Na opinião da garota, além de faltar suporte para quem quisesse vir até o evento fantasiado, foi um erro liberar crianças muito novas. 

“Ontem eu vi uma família com uma criança de um mês. Não acho que seja um ambiente adequado para crianças com menos de 12 anos. A CCXP22 perdeu sua essência, não abriga mais todo mundo”, decretou. 

Para Agata, a edição de 2022 do evento priorizou filmes e séries, deixando de lado os fãs apaixonados por games e animes. 

A técnica de enfermagem Camila Gomes, que também é veterana de CCXP, trouxe a filha Julia e ainda arrastou uma amiga, a professora Janise Domingues. Para a técnica de enfermagem, o evento deste ano foi parecido com os anteriores. 

“Eu acho que tá bem equiparado, mas esse ano tá bem legal”, disse. Já amiga estava mais empolgada: “Eu não sabia muito o que esperar, mas quando eu cheguei eu adorei”, afirmou a professora, que é apaixonada por filmes e séries. 

Para quem estava na sua primeira aventura na feira, a experiência parece ter sido mais positiva. Os irmãos Matheus e Lucas Almeida tinham altas expectativas para a sua primeira CCXP. 

"Eu não tenho como comparar com os outros anos, mas estou gostando bastante da feira como um todo", contou Matheus. "O que eu achei mais legal foram os estandes e as pessoas que vieram", disse Lucas. 

Filas e mais filas

A única reclamação dos irmãos também resvalou na falta de organização das filas. "As filas são a coisa mais problemática, faltou organização", decretou Matheus. 

O casal Renato Prieto e Tom Amorim estava aguardando o retorno da CCXP, mas também reclamou das filas. “Foi muito bom voltar, mas tem muita fila, tem coisa que a gente não conseguiu fazer por causa disso”, afirmou o funcionário público Prieto, na sua terceira vez no festival. 

Já o design Tom Amorim, que participa pela segunda vez do evento, afirmou que gostou mais da edição de 2019. “Tinha mais coisa voltada para games, que é uma coisa que eu gosto muito”, disse. 

O casal elencou os estandes, ativações de marca e a possibilidade de se encontrar com influenciadores como os pontos altos da edição de 2022. 

Fonte: Redação Terra
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