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Detalhes chocantes revelam como adolescente de 14 anos matou família para fugir com namorada virtual

Investigação aponta jogo de terror, mensagens de chantagem e plano de vender casa e carro da família após crime

2 jul 2025 - 10h28
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O triplo homicídio que chocou Itaperuna, no Noroeste Fluminense, ganhou contornos ainda mais perturbadores. A polícia confirmou que o garoto de 14 anos envolveu o revólver calibre 38 em uma fronha para não deixar digitais antes de atirar contra o pai, a mãe e o irmão de 10 anos, dentro de casa, em 21 de junho. A arma pertencia ao pai, registrado como CAC (colecionador e atirador). As informações são da reportagem do jornal O Globo.

Detalhes chocantes revelam como adolescente de 14 anos matou família para fugir com namorada virtual
Detalhes chocantes revelam como adolescente de 14 anos matou família para fugir com namorada virtual
Foto: Reprodução/Redes sociais / Márcia Piovesan

Segundo o delegado Carlos Augusto Guimarães, o adolescente planejou tudo com a namorada virtual de 15 anos, apreendida em Mato Grosso do Sul. Nas trocas de mensagens, a garota ameaçava terminar o relacionamento caso ele não viajasse para vê-la e sugeria métodos para executar a família, avaliando uso de arma ou facas. Eles chegaram a discutir como picar ou queimar os corpos e até alimentar porcos para ocultar provas.

Motivação do crime

A motivação macabra também envolvia dinheiro: o jovem pretendia vender o carro do pai por R$ 60 mil e a casa da família por cerca de R$ 300 mil para bancar a fuga. O golpe começou a ser gestado após o casal se identificar com um jogo virtual de terror psicológico — banido na Austrália — sobre irmãos incestuosos que matam os pais, inspiração direta para o crime, segundo a investigação.

A análise dos celulares mostrou "premeditação total", destaca o delegado: havia ordem para matar primeiro o pai, considerado o obstáculo mais perigoso, e ideia de assassinar também a mãe da garota e a avó do adolescente. O casal trocou dicas para driblar cães farejadores e usar placas frias em eventual fuga.

Capturado quatro dias após o crime, o adolescente confessou a autoria. Já a garota nega envolvimento, mas as conversas apontam indução constante: "Seja homem", dizia ela em uma das mensagens. A Justiça de Itaperuna determinou internação provisória para ambos, enquanto a defesa alega inocência e promete recorrer.

A polícia continua reunindo provas digitais para fechar o inquérito nas próximas semanas. "É um caso de frieza extrema e planejamento minucioso. Queremos garantir que todos os responsáveis sejam julgados e que esse horror não se repita", concluiu o delegado Carlos Augusto.

Márcia Piovesan
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