Jornada nas Estrelas, a série que virou Cult

Primeiro imediato Spock (Leonard Nimoy)

Jornada nas Estrelas, a série que virou Cult

O criador resolveu então recriar tudo e novos personagens foram incorporados e entraram no imaginário público. A Enterprise fazia parte da frota estelar da Federação Unidas dos Planetas, era comandada pelo audaz e galante Capitão James T. Kirk, tendo Spock (agora totalmente sem emoções humanas) como primeiro imediato, Leonard MacCoy como oficial médico, Tenente Uhura como oficial de comunicações, Montgomery Scott como engenheiro-chefe e os pilotos Hikaru Sulu e Pavel Chekov no leme e armas. A nova composição foi um sucesso imediato e, por três anos, as aventuras da tripulação se tornaram programa obrigatório na TV americana.

O grande trunfo da Jornada nas Estrelas clássica era justamente seus personagens bem definidos e os roteiros brilhantes que discutiam atualidades travestidas de ficção científica, tal como drogas, hippies, nazismo, racismo (um episódio genial onde pessoas com o lado direito do rosto negro e os esquerdo branco eram perseguidas por aqueles com o lado esquerdo branco e o direito negro), guerra e até mesmo psicologia (no genial O Inimigo Interior). Roddenvery, pacifista e porque não dizer otimista, mostrou que poderia haver paz no mundo e tascou um russo na ponte de comando em plena Guerra Fria. Além disso, Jornada das Estrelas, detém a marca do primeiro beijo inter-racial da TV, quando Kirk (obrigado por uma divindade, diga-se de passagem) agarra a belíssima Uhura.

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