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Letícia Colin conta que teve a 'bênção' de Lucinha Lins para estrelar Os Saltimbancos Trapalhões - Rumo a Hollywood (Entrevista Exclusiva)

Confira nossa entrevista com Dedé Santana, Livian Aragão, Maria Clara Gueiros - e, claro, a atriz protagonista da nova versão.

21 jan 2017 - 08h52
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Na nova versão de Os Saltimbancos Trapalhões, Rumo a Hollywood, já em cartaz nos cinemas brasileiros,  Letícia Colin tem a responsabilidade de interpretar a protagonista, Karina Bartholo - papel equivalente ao icônico personagem de  Lucinha Lins no clássico nacional de 1981.

Foto: AdoroCinema / AdoroCinema

Icônico? Clássico? Trapalhões? São muitos os simbolismos que orbitam o picadeiro da produção dirigida por  João Daniel Tikhomiroff ( Besouro). Em entrevista ao AdoroCinema, a jovem atriz - experimentada nos musicais para o teatro, como "O Despertar da Primavera" e "Hair" - confessa que deu "um medinho imenso" assumir o papel.

" É maravilhoso e cruel fazer um remake que não é um remake", acredita ela que, no entanto, teve a "bênção" da amiga Lucinha Lins. " Isso, de alguma maneira, me deu uma acalmada no coração".

De fato, o novo longa está mais próximo da montagem para o teatro, realizada em 2014 - com Didi e Dedé - do que para o filme "original". E  Dedé Santana acredita que Tikhomiroff foi muito "corajoso" em assumir o projeto. De família circense, o trapalhão, que dirigiu as cenas do primeiro longa-metragem realizadas nos Estados Unidos, apesar de se declarar um palpiteiro assíduo, confiou na direção de João Daniel.

Outra mudança se dá no "visual" do ator, a quem  Renato Aragão sacaneia em uma cena de improviso no filme, comentando carinhosamente o uso de "botox" pelo companheiro ( Confira na nossa entrevista com o intérprete do Didi). " Isso é vingança que ele faz comigo porque uma vez num programa eu o chamei de 'implantador de cabelo'", provoca.

Maria Clara Gueiros, que vive Zoroastra - cartomante que usa Luiza ( Livian Aragão) como cúmplice de suas charlatanices - não poupa elogios a Renato Aragão, a quem considera como "o nosso Chaplin". E comenta sua relação com o clássico brasileiro: " Era uma coisa muito distante, no melhor sentido".

Livian, por sua vez - que assistiu a todos os filmes do pai (sim, o sobrenome não nega o parentesco com o líder dos Trapalhões) - responde à pergunta do milhão: mesmo depois de ter trabalhado tantas vezes com Renato, será que ainda causa algum tipo de estranhamento dividira a cena com ele - e chamá-lo de Didi?

" Eu não estou aqui só porque sou filha dele, mas... - por um lado, sim; por outro, não, porque o elenco foi selecionado - dá um nervosismo gostoso de estar ali". Depois de fazer dois cursos de artes cênicas nos Estados Unidos, a menina de 17 anos, que já participou das novelas  Flor do Caribe e Malhação, conta que os estudos (que tanto orgulham o pai) lhe renderam mais do que conhecimento, mas principalmente segurança.

AdoroCinema
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