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Muso do bumbum de 116 cm rebate ataques homofóbicos

Fábio Alves desfila pela escola de samba São Clemente, no Rio, e Novo Império, no Espírito Santo

18 jan 2024 - 11h58
(atualizado às 11h58)
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Resumo
Fábio Alves, muso do bumbum de 116 cm, rebateu comentários homofóbicos que recebeu na web, de pessoas que estão dentro de um sistema patriarcal machista e homofóbico. Ele participa de duas escolas de samba: São Clemente, no Rio, e Novo Império, no Espírito Santo.
Muso do bumbum de 116 chama atenção na web
Muso do bumbum de 116 chama atenção na web
Foto: Grasi de São Paulo

Muso do bumbum de 116 cm, Fábio Alves rebateu os comentários homofóbicos que recebe dos haters. O muso da São Clemente, no Rio, e Novo Império, no Espírito Santo, disse que se incomodava muito no começo, pois era atacado por internautas em matérias que faziam dele, mas começou a perceber que o Brasil é um país machista e homofóbico.

"O sistema patriarcal não aceita que um homem gay seja visto com olhar de desejo por muitos. Ainda mais quando essa pessoa não tem sua vida sexualmente bem resolvida, porque quem é bem resolvido com sua sexualidade não fica incomodado com a sexualidade de outras pessoas”, começou Fábio em entrevista para a revista Quem.

O muso disse que os ataques, muitas vezes, são disfarçados, mas não deixam de ser considerados crimes: “Às vezes mensagens veladas falando de outra coisa como o samba, corpo, beleza, mas sempre inferiorizando. As pessoas acham que na internet podem fazer tudo, inclusive atos criminosos."

Fábio Alves desfila pela São Clemente e Novo Império
Fábio Alves desfila pela São Clemente e Novo Império
Foto: Grasi de São Paulo

Apesar dos ataques, Fábio não abaixa a cabeça e, inclusive, está se preparando para brilhar nas duas escolas de samba. "Estou me preparando com o personal Rodrigo Miguell, pois estou com tendinite nos dois joelhos [..] Além disso faço aeróbico, ioga e meditação para aguentar a correria da semana e dos ensaios”, afirmou.

Enfermeiro, Fábio também revelou como consegue conciliar os plantões com a vida de estudante de Psicologia e o carnaval. Ele disse que é tudo muito corrido, mas que se programa e coloca tudo em prática.

“Vejo as datas e vou colocando tudo em ordem para nada ficar faltando. Tenho três trabalhos como enfermeiro, um quadro como psicanalista às segundas na Rádio Tropical FM, faço faculdade de Psicologia e pós-graduação em TCC. Além de sair no Carnaval de muso na São Clemente, sou rei de bateria no Bloco Bafo da Onça e no Espírito Santo na escola Novo Império", explicou.

Fonte: Redação Terra
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