Script = https://s1.trrsf.com/update-1764790511/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Entenda a polêmica sobre intolerância religiosa com Rafa Kalimann na Imperatriz

Ex-musa da escola Leopoldinense rebateu polêmica e lamentou que uma fake news tenha gerado ataques de todos os lados

6 mar 2025 - 16h50
(atualizado às 17h46)
Compartilhar
Exibir comentários
Rafa Kalimann se defende após acusações de intolerância religiosa.
Rafa Kalimann se defende após acusações de intolerância religiosa.
Foto: Revista WOW / YouTube

Rafa Kalimann se manifestou sobre as acusações de intolerância religiosa que recebeu após participar dos ensaios da Imperatriz Leopoldinense. A ex-musa da escola de samba negou ter evitado cantar trechos do samba-enredo que mencionavam o Orixá Exu e afirmou que a situação foi distorcida.

  • Acompanhe todas as notícias do carnaval no Terra e fique por dentro de tudo que acontece dentro e fora das passarelas dos samba!  

"Passei recentemente por um episódio bem doloroso, porque passou exatamente em um ponto que, para mim, é inquestionável. Passei por uma questão de intolerância religiosa, as pessoas mentiram e colocaram como uma fake news essa questão na minha vida", declarou na última quarta-feira (5), no podcast da revista WOW.

A polêmica surgiu quando uma jornalista divulgou que Rafa teria deixado de cantar propositalmente os trechos do samba que citavam Exu. A influenciadora, no entanto, garantiu que isso não aconteceu e explicou que pausas para tirar fotos e interagir com o público são normais durante os ensaios.

"A gente passa 40, 50 minutos cantando. Cansa! Nesses momentos, é normal parar de cantar alguns trechos do samba-enredo, até porque é um ensaio. A gente tira foto, sorri para as pessoas, manda beijo e depois volta a sambar e cantar", justificou.

Segundo Rafa, a informação errônea se espalhou rapidamente e gerou debates profundos sobre intolerância religiosa. "Foi muito irresponsável criar uma mentira sensacionalista sobre um tema tão sério. Isso me fez refletir muito", disse.

A apresentadora afirmou que chegou a divulgar vídeos cantando o samba-enredo para provar que a acusação não era verdadeira, mas nem isso foi suficiente para mudar a opinião de algumas pessoas. "Mesmo provando o contrário, ainda tem gente que prefere acreditar na fake news", lamentou.

Apesar da polêmica, Rafa negou que seu desligamento da Imperatriz tenha relação com a situação. "Nada a ver! Mas, claro, algumas pessoas aproveitaram a fake news para criar essa narrativa também", afirmou.

Ela também falou sobre o impacto emocional que o episódio causou. "Senti na pele como a intolerância religiosa é real. Fui atacada por um lado por ser cristã e, pelo outro, por estar ali cantando e desfilando. Foi como se minha fé fosse deslegitimada dos dois lados", desabafou.

Visão sobre fé e respeito às religiões

Durante a entrevista, Rafa Kalimann destacou que sempre teve interesse em aprender sobre diferentes crenças e rejeitou qualquer ideia de intolerância.

"Eu fui uma criança muito questionadora. Cresci crendo em Deus, sou cristã, creio em Jesus Cristo. Mas cresci envolvida com a Seicho-No-Ie", contou, citando a filosofia japonesa voltada para a paz espiritual.

Ela também relatou experiências com outras religiões, como sua participação no Círio de Nazaré e visitas a terreiros de candomblé. "Sentei com mãe Ângela, mãe Carmem, e conversei com elas porque eu tinha dúvidas, curiosidade, vontade de aprender. Eu admiro, olho e vejo como isso é carregado de cultura, de fé", disse.

Por fim, Rafa deixou uma reflexão sobre a importância do respeito entre crenças. "A fé do outro não muda a sua fé. O respeito que você tem com a fé do outro muda a sua fé. Quando as pessoas entenderem isso, e se libertarem disso... Se minha fé é tão legítima em mim, por que a fé do outro me abala?", concluiu.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade