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Barbeiro faz tatuagem em homenagem à gorjeta que ganhou de Post Malone

Baiano Barber cortou o cabelo do artista durante o Rock In Rio e, desde então, tem realizado muitos sonhos

13 set 2022 - 16h05
(atualizado às 19h42)
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Tatuagem Post Malone Baiano Barber
Tatuagem Post Malone Baiano Barber
Foto: Arquivo Pessoal/Jackson do Prado

O barbeiro Jackson do Prado, de 36 anos, que viralizou ao cortar o cabelo de Post Malone, levará para sempre consigo o momento mudou sua vida. Nesta segunda-feira, 12, o profissional, conhecido como Baiano Barber, tatuou o desenho de uma nota de 500 dólares, em referência ao valor que ganhou de gorjeta do cantor - em cotação local, o valor se aproxima de R$ 2,6 mil.

Post Malone se apresentou no Rock In Rio no último dia 2, e cortou o cabelo com Jackson antes de subir ao palco mundo. O momento do corte especial foi compartilhado nas redes sociais do barbeiro.

Natural de Vitória da Conquista, na Bahia, Jackson se mudou sozinho para o Rio de Janeiro em busca de novas oportunidades. Sem dúvidas, para ele, ter Post Malone como cliente foi um ponto de virada.

"Decidi tatuar não pelo valor do dinheiro, mas por tudo que tem acontecido na minha vida desde esse dia", revela, em entrevista ao Terra

O tatuador escolhido para desenvolver a arte especial foi Marcelo Winchester, que já o tatuou antes. O trabalho levou cerca de sete horas para ser finalizado, por possuir muitos detalhes, como o próprio rosto do cantor. Com muito bom humor, o barbeiro compartilhou mais sobre o processo doloroso da tatuagem na canela em suas redes sociais e, agora, pede a ajuda de seus seguidores para que a homenagem chegue ao Post Malone.

Baiano Barber recebeu gorjeta generosa de Post Malone
Baiano Barber recebeu gorjeta generosa de Post Malone
Foto: Reprodução

Dinheiro realizou sonho

Baiano Barber conta que o dinheiro da gorjeta foi muito bem aproveitado: ele usou a gorjeta para reformar sua cozinha, um sonho compartilhado com sua esposa. Ele também saiu para passear e comprar roupas com as filhas no shopping.

Mas, além disso, o que fica dessa experiência é o reconhecimento que tem conquistado das pessoas. Para ele, isso não pode ser mensurado financeiramente.

Emocionado, Baiano conta que as pessoas começaram a conhecer a sua trajetória e a se inspirar em sua história de superação, pedindo dicas e conselhos.

"É como se eu tivesse virado uma referência para aqueles que estão começando, para que eles confiem que podem alcançar seus sonhos", acredita.

A credibilidade também tem refletido na barbearia em que atua. Ele admite que já tinha uma boa clientela antes de viralizar, mas, agora, está sendo procurado por, em suas palavras, "pessoas que não atendia antes".

"Acordo sorrindo e durmo sorrindo. Estou feliz pra caramba!", completa.

"Veio de baixo, sozinho"

A trajetória que tem inspirado outras pessoas é, na verdade, uma luta de quem "veio de baixo" e cresceu sozinho. Jackson do Prado, o Baiano Barber, lembra que já foi desacreditado e zombado quando decidiu investir na barbearia.

"As pessoas não queriam cortar o cabelo comigo quando comecei a fazer o curso. Vim trabalhar em um lugar muito pequeno, ruim, que ninguém quer. E, em tão pouco tempo, já conquistei muitas coisas e venho conquistando ainda mais", lembra.

Há quatro anos na profissão, ele trocou a aposta como DJ de música eletrônica para focar no seu sustento. Então, ele trabalhou como vendedor de shopping e, depois de conhecer a esposa e ter sua primeira filha, precisou ganhar mais dinheiro. 

Sua saída, na época, foi pesquisar qual profissão iria crescer naquele ano. Foi em meados de 2018 que sua vida se cruzou com a profissão de barbeiro. Ele conseguiu um trabalho em uma barbearia em Laranjeiras, a 33 km da distância de São Gonçalo, onde morava. Sua rotina era acordar às 6h, ir de bicicleta até o trabalho e cumprir uma jornada de 9h às 20h.

Depois, para complementar a renda, trabalhava como entregador até meia-noite. Em 2019, passou a integrar a equipe da Barbearia do Zé, onde trabalha até hoje.

Imerso na nova rotina, ele conta que desde 2015 não visita sua família na Bahia e que sua mãe nem conhece as suas filhas. O motivo foi a falta de oportunidade financeira. “Sinto muita saudade e fui adiando minha ida à Bahia. Comprei meu apartamento, tive que reformá-lo e depois veio a pandemia”, explica ele, que diz ter dado prioridade ao conforto de suas filhas, com quem vive.

Apesar da distância, ele conta ter recebido muitas mensagens de carinho de pessoas de Vitória da Conquista, sua cidade, depois do caso do Post Malone. 

Fonte: Redação Terra
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