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'Vibe coding' é a palavra do ano de 2025 de acordo com dicionário britânico; entenda o significado

Termo se popularizou em fevereiro e foge dos métodos tradicionais de programação

6 nov 2025 - 12h16
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O Dicionário Collins anunciou nesta quinta-feira, 6, que a expressão "vibe coding" foi eleita a Palavra do ano de 2025. O termo descreve um novo modo de programar com ajuda da inteligência artificial (IA), em que o usuário transforma instruções em linguagem natural em código funcional.

O termo foi escolhido entre dez finalistas e, entre os critérios analisados, estão frequência de uso e relevância cultural, fatores medidos a partir do Collins Corpus, um banco de dados com 24 bilhões de palavras extraídas de diferentes mídias e redes sociais.

vibe coding foi eleita palavra do ano por dicionário britânico
vibe coding foi eleita palavra do ano por dicionário britânico
Foto: Alice Labate/Estadão / Estadão

A expressão superou finalistas como "clanker" (apelido pejorativo para IA), "glaze" (elogiar de forma excessiva) e "aura farming" e, segundo o dicionário, o termo reflete "como a linguagem evolui junto com a tecnologia" e representa a tendência de tornar a programação mais acessível a pessoas sem formação técnica.

Outro dicionário online, o Dictionary.com, elegeu outro termo como palavra de 2025: "67". A expressão, formada apenas por números, se tornou viral nas redes sociais de usuários das gerações Z (nascidos entre 1997 e 2012) e Alpha (nascidos a partir de 2013) e não tem um significado definido.

O que é 'vibe coding'?

Fazer um aplicativo, site ou jogo mesmo sem saber escrever linhas de código já é possível e esse é o princípio do vibe coding.

O termo ficou popular em fevereiro quando Andrej Karpathy, ex-diretor de IA da Tesla e engenheiro fundador da OpenAI, falou sobre o vibe coding em suas redes sociais, explicando que é um processo no qual o foco deixa de ser o código em si e passa a ser a descrição do que se deseja criar.

A prática ganhou força em 2024, incentivada por ferramentas de IA generativa como Replit e Lovable, que convertem comandos de texto em código funcional. O nome vem da ideia de "programar pela vibe": em vez de digitar comandos técnicos, o criador descreve o que quer que o software faça.

O método tem atraído tanto programadores experientes, que o usam para acelerar tarefas rotineiras, quanto profissionais de outras áreas, que usam ele como uma forma de testar códigos rapidamente. Segundo a consultoria Ardor, uma em cada quatro startups aceleradas pela Y Combinator em 2025 afirmou que até 95% de seu código foi gerado por IA.

O principal atrativo do vibe coding é a baixa barreira de entrada, já que não é necessário dominar linguagens como Python ou JavaScript, no entanto, há riscos, como dependência excessiva da IA e dificuldade do sistema em compreender o código gerado, o que pode causar falhas ou brechas de segurança.

Estadão
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