Um ex-chefe da PlayStation insiste: os preços dos videogames deveriam ter aumentado a cada geração
Shawn Layden lembra que o custo de desenvolvimento aumentou, por isso as empresas buscaram outras formas de ampliar suas receitas
Reabre-se um dos temas mais recorrentes da indústria: o preço dos videogames. Já vimos a Nintendo vender Mario Kart: World por R$ 500, a Xbox anunciar um aumento no valor de seus títulos e recuar logo depois, e alguns analistas acreditam que a Rockstar pode lançar o futuro GTA VI custando entre R$ 540 e R$ 600.
Agora, a discussão volta à tona com as palavras de Shawn Layden, ex-presidente da SIE Worldwide Studios, que defende que os jogos digitais deveriam ter encarecido a cada nova geração.
Layden concedeu uma entrevista à GamesIndustry para participar de uma reportagem sobre o estado atual da indústria de videogames. Como era de se esperar, parte do artigo aborda o aumento de preços por parte das distribuidoras e o fato de que os jogadores agora têm acesso a experiências gratuitas como Fortnite, Roblox e outros jogos como serviço. "É uma dissonância cognitiva estranha", começa o ex-chefe da PlayStation ao opinar sobre esse fenômeno.
Layden continua dizendo que o preço dos videogames não aumentou nos últimos anos, apesar de fatores como a inflação e o crescimento dos custos de desenvolvimento. Na sua visão, isso acontece porque "todos têm medo". "Ninguém quer ser o primeiro a aumentar o preço porque teme perder público. Então, o que você acaba fazendo é engolir sua receita operacional e sua margem de lucro."
"Havia mais carros esportivos no estacionamento na época do PS1 do que na época do PS4 porque, se você vende 20 milhões de unidades a R$ 330 de algo que custou ...Matérias relacionadas
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