Talvez aquele docinho que você comeu tenha plástico na lista de ingredientes; o guia definitivo para diferenciar glitter realmente comestível do proibido (e como denunciar)
Quem nunca comprou um docinho por impulso ao passar por uma vitrine e vê-lo quase te chamando que atire a primeira trufa. Para deixar os bolos mais apetitosos, alguns confeiteiros usam glitter comestível, deixando-os brilhantes e prontos para chamar a atenção. O problema é que esse brilho pode não ser comestível. O influenciador Dario Centurione publicou na segunda-feira (20/10) um vídeo na sua página Almanaque Sos alertando ao público que o glitter comestível vendido em lojas de confeitaria na verdade era plástico micronizado.
PP ou PET
Durante o vídeo, Dario mostra o rótulo de uma embalagem de glitter para confeitaria e aponta à sigla PP na lista de ingredientes. A sigla significa Polipropileno, um plástico atóxico liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser usado em embalagens de alimentos. O influenciador também aponta que o glitter de outras marcas possuem apenas corante e PET (Politereftalato de Etileno, também atóxico e usado em embalagens) como ingrediente.
Resposta da Anvisa
Dario entrou em contato com a Anvisa para saber se essas marcas de glitter estão autorizadas a vender plástico como produtos comestíveis. Em um segundo vídeo, ele afirma que a agência colocou a responsabilidade de verificar se a decoração dos alimentos é realmente comestível é do consumidor. Na terça-feira (21/10), a agência reguladora publicou uma nota em seu site informando que "plásticos, incluindo o polipropileno (PP) micronizado, não estão autorizados para uso ...
Matérias relacionadas