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Seu e-mail foi vazado? Como saber se seus dados fazem parte de pacote com 16,4 milhões de contas

Ferramenta permite consultar exposição em novo vazamento na internet

28 out 2025 - 16h24
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Um suposto vazamento que envolve 16,4 milhões de contas de e-mail de serviços como Gmail, Outlook e Yahoo voltou ao radar nesta semana — os registros são inéditos e foram integrados a um pacote de informações vazadas que soma 183 milhões de contas.

Os dados foram catalogados pelo Have I Been Pwned (HIBP), plataforma que acompanha incidentes de segurança digital. Segundo a plataforma, não se trata de um ataque isolado a uma big tech específica, mas de uma ação contínua de criminosos que usam programas para roubar logins e senhas.

Site permite verificar exposição e orientar primeiros passos para reforçar a segurança digital
Site permite verificar exposição e orientar primeiros passos para reforçar a segurança digital
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Estadão

A maior parte dos dados distribuídos na rede era conhecido desde abril deste ano, mas, agora, foram encontrados novos arquivos que aumentaram o volume total para mais de 3,5 terabytes, o equivalente a cerca de 23 bilhões de registros com informações de usuários. Mais de 90% dessas credenciais já havia aparecido em vazamentos anteriores.

A captura dos dados teria ocorrido por meio de infostealers, programas maliciosos que infectam o computador ou celular da vítima. Nesse tipo de ataque, o problema não está nos sites acessados, mas no próprio dispositivo comprometido. Quando o usuário faz login, o malware registra o e-mail, a senha e o endereço do site naquele instante, mesmo que a plataforma seja legítima e protegida.

Como saber se seu e-mail foi afetado?

Para saber se uma conta foi exposta, basta acessar o site haveibeenpwned.com e digitar o endereço de e-mail usado em seus cadastros. A plataforma informa se ele aparece nesse ou em outros vazamentos, além de mostrar quando e em quais serviços a exposição ocorreu.

Caso sua conta esteja listada no vazamento, a orientação imediata é alterar a senha do e-mail e de todos os serviços associados a ela. A recomendação é criar combinações longas, com letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais.

Outra recomendação é nunca repetir a mesma senha em plataformas diferentes e, para organizar as credenciais, é possível usar gerenciadores de senhas, que armazenam essas informações de forma segura. Esses programas guardam as senhas criptografadas e permitem preenchimento automático ao acessar sites ou aplicativos.

Entre as opções gratuitas estão o Gerenciador de senhas do Google, integrado ao Chrome e à conta Google, o LastPass, o Microsoft Authenticator, que funciona no Windows, Android e no navegador Edge, e o KeePass, que pode ser sincronizado com dispositivos Android via Keepass2Android.

Para usar um gerenciador de senhas, o primeiro passo é instalar o programa escolhido e, depois, o usuário cria uma senha mestra, que será a única que precisará memorizar. A partir daí, é possível cadastrar suas contas, digitando as credenciais manualmente ou permitindo que o gerenciador salve automaticamente quando fizer login em um site ou app.

Uma vez cadastradas, as senhas ficam armazenadas e podem ser preenchidas automaticamente quando o usuário acessa os serviços. Alguns gerenciadores também sugerem senhas fortes e únicas para novas contas, ajudando a reforçar a segurança digital.

Também vale ativar a autenticação em duas etapas, já que o recurso adiciona uma camada extra de proteção: além da senha, a conta exige um código temporário ou confirmação em um dispositivo confiável, reduzindo o risco de acesso indevido.

Os usuários que tiveram seus dados expostos devem reforçar a atenção contra golpes, porque criminosos podem tentar se passar por empresas ou instituições para obter ainda mais informações, prática conhecida como phishing. É importante verificar sempre o endereço dos sites acessados e desconfiar de mensagens suspeitas.

Mesmo que o e-mail não apareça entre os 16 milhões de registros inéditos, a verificação deve ser frequente. Ações desse tipo continuam acontecendo, e a prevenção ainda é a melhor forma de evitar prejuízos relacionados ao roubo de identidade digital.

Estadão
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