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O que importa se foi feito com Inteligência Artificial?

Importa, se é uma coisa que nunca existiu antes. Ou se toca seu coração

29 nov 2024 - 06h15
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Resumo
Nova campanha de Natal da Coca-Cola feita com IA generativa teve alta efetividade. Fugatto, criação da NVidia, transforma texto em som em nova possibilidade de criatividade.
Foto: Reprodução

Muito se falou da nova campanha de Natal da Coca-Cola, feita inteiramente com Inteligência Artificial generativa. Você já deve ter visto o anúncio e/ou alguma das inúmeras críticas e análises que gerou na imprensa.

Alguns questionam a valorização da criatividade humana (opa! mas ferramentas de IA usadas na execução dos filmes foram manejadas por seres humanos?). Outros detalharam algumas “imperfeições” nas imagens criadas. A grande maioria aprovou a reedição da clássica campanha de 1995, “Holidays Are Coming”, feita por estúdios especializados em IA generativa.

O que mais me chamou a atenção foi uma informação trazida pelo jornalista Guilherme Ravache. Esta campanha teve uma das notas mais altas já dadas pela System1, empresa inglesa que mede efetividade de publicidades.

Os anúncios fizeram o que importa: tocaram o coração das pessoas. E tanto faz se foram feitos com IA ou não. Cumpriram brilhantemente sua missão.

Aqui está um dos três anúncios da Coca. Confira você mesmo.

Por outro lado…

Esses dias foi anunciado o Fugatto. Que a criadora NVidia descreve assim: "superpoderes sônicos que abrem novas possibilidades de criatividade".

Ele faz uma coisa extremamente simples e absurdamente complicada: transforma texto em som.

É como você está pensando mesmo. A gente escreve lá um comando, um prompt, e o Fugatto transforma em som na hora.

Som que a gente consegue imaginar, como um saxofone. Ou que nunca ouvimos, como um saxofone imitando um cachorro.

E essa é uma grande diferença com relação a outras IAs que mexem com som e música. Criar sons que jamais existiram antes. Possibilidades infinitas, e não só pra músicos.

Ainda não está liberado o uso para nós, humanos normais. Mas se você quiser ficar com o queixo caído, basta ver este vídeo apresentando o Fugatto.

Como conseguiram? Usando milhões de samples, inclusive da sonoteca da BBC, em um acordo com a estatal britânica. E fazendo outras mágicas. Pros geeks que quiserem ler o paper completo, a NVidia disponibilizou - e aqui está.

Tem coisas que só a IA faz.

(*) Alex Winetzki é CEO da Woopi e diretor de P&D do Grupo Stefanini, de soluções digitais.

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