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O que é vacina bivalente contra Covid e como funciona?

Assim como a versão monovalente, a vacina bivalente utiliza a tecnologia de RNA mensageiro para estimular as defesas contra o coronavírus

27 fev 2023 - 16h35
(atualizado em 24/4/2023 às 21h49)
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Imunizante bivalente contra a Covid começa a ser aplicado nesta segunda (27)
Imunizante bivalente contra a Covid começa a ser aplicado nesta segunda (27)
Foto: Unsplash

O Brasil começou em fevereiro a aplicar a vacina bivalente da Pfizer, em uma nova etapa da campanha de vacinação contra a covid-19 no País.

Assim como a versão monovalente, a vacina bivalente utiliza a tecnologia de RNA mensageiro para estimular as defesas contra o coronavírus. Entretanto, a diferença entre os dois tipos é que o novo imunizante tem como alvo duas versões do vírus: a variante Ômicron e a cepa original da covid, em vez de uma só versão do patógeno — daí o nome bivalente. 

"Essa é uma diferença importante das vacinas anteriormente conhecidas, que são monovalentes, ou seja, estimulam as defesas usando como alvo a cepa original de Wuhan, que circulou no início da pandemia", diz Mellanie Fontes-Dutra, biomédica e professora da escola de saúde da Unisinos. 

 A vacina bivalente estimula uma proteção mais direcionada contra a Ômicron, mas isso não significa que as imunizações já disponíveis no mercado não ofereçam nenhum efeito. 

"As vacinas que já conheciamos também são capazes de manter uma boa proteção contra a doença", diz a especialista.

O objetivo do reforço com a bivalente é expandir a imunização contra a Ômicron e melhorar ainda mais a proteção da população como um todo.

Informações falsas já circulam atribuíndo a nova vacina bivalente a maiores chances de derrames e acidente vascular cerebral. Mas autoridades de saúde negam o risco. 

"O que os dados indicam, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, é que não há risco aumentado de AVC isquêmico com a vacina atualizada. Os sistemas de notificação do governo dos EUA não encontraram aumento de notificação de tais eventos após essa vacinação e outros países não observaram risco aumentado de AVC isquêmico com as vacinas atualizadas", diz Dutra.

Fonte: Redação Byte
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