PUBLICIDADE

Qualcomm vê lucro abaixo de estimativas; eleva meta de receita

24 abr 2013 - 19h19
(atualizado às 20h00)
Compartilhar
Exibir comentários

A fabricante de chips para telefones celulares Qualcomm previu um lucro abaixo das expectativas nesta quarta-feira, pressionada pela intensificação do mercado de smartphones.

A companhia com sede na cidade de San Diego está se beneficiando de forte demanda para smartphones e de uma mudança das operadoras de telefonia móvel para serviços de telefonia móvel 4G, no qual a fabricante está à frente das concorrentes.

Mas o mercado potencial está atraindo mais competição de companhias como Nvidia, Broadcom, Mediatek e outras fabricantes de chips ansiosas para expandir sua presença no mercado móvel.

A Qualcomm disse esperar receita de 24 bilhões a 25 bilhões de dólares no fechado do ano fiscal, alta frente à previsão anterior de 23,4 bilhões a 24,4 bilhões de dólares.

Mas investidores focaram-se na previsão anual de lucro por ação, que ficou abaixo das expectativas.

"Você está vendo uma melhora na receita, mas não no lucro como gostaria que fosse", afirmou Stacy Rasgon, do Bernstein. "Seja por causa da competição ou por estarem investindo para reduzir a concorrência. De qualquer forma, isso pode levar a um declínio de margem".

A empresa disse esperar lucro por ação para o ano entre 4,40 e 4,55 dólares, ante estimativa de analistas de 4,54 dólares por papel, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

A Qualcomm teve receita para o segundo trimestre fiscal de 6,12 bilhões de dólares, alta de 24 por cento sobre um ano antes. Analistas, em média, esperavam receita de 6,08 bilhões de dólares.

O lucro líquido ficou em 1,87 bilhão de dólares, queda de 16 por cento ano a ano, com lucro por ação de 1,06 dólar. Excluindo itens extraordinários, o lucro foi de 1,17 dólar, em linha com as estimativas.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade