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Gigantes de tecnologia vão depor sobre privacidade no Senado dos EUA 

Apple, Amazon, Google e operadoras foram chamadas para discutir como tratam dados dos usuários nos próximo dia 26

13 set 2018 - 11h50
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Executivos de AT&T, Twitter, Google, Amazon, Apple e Charter Communications devem testemunhar sobre a privacidade de dados dos consumidores perante um painel do Senado dos Estados Unidos em 26 de setembro, segundo comunicado do Congresso.

"Essa audiência dará a importantes companhias de tecnologia e provedoras de serviços de internet uma oportunidade de explicarem suas abordagens quanto à privacidade, como planejam lidar com novas exigências da União Europeia e Califórnia, e o que o Congresso pode fazer para promover expectativas claras de privacidade sem prejudicar a inovação", disse o presidente do Comitê de Comércio do Senado dos EUA, John Thune.

Entre os convocados para depor estão o diretor de privacidade do Google, o diretor de proteção de dados global do Twitter e o vice-presidente de tecnologia de software da Apple.

A privacidade dos dados dos usuários tem se tornado um tema cada vez mais importante, especialmente após falhas de segurança que comprometeram informações pessoais de milhões de usuários de internet. Na terça-feira, 11, a Internet Association, organização que representa mais de 40 empresas de tecnologia, disse que apoia a modernização de regras de privacidade dos EUA, mas que precisa de uma abordagem nacional para que as regras façam sentido - em uma clara menção às regras aprovadas recentemente pelo Estado da Califórnia, que passarão a valer apenas em 2020.

Sob a regra, as gigantes de tecnologia terão de avisar os consumidores sobre os dados que já coletaram dados, permitirem a exclusão dos dados e poderem optar que suas informações não sejam vendidas a terceiros. É considerada por analistas uma lei bastante protetiva dos usuários, no mesmo nível da GDPR europeia. Ao apoiar uma nova lei nacional, as empresas de tecnologia estariam fazendo lobby por regras menos protetivas, denunciaram ativistas no último mês.

Estadão
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