Existe uma região na América Latina que possui mais petróleo do que toda a Arábia Saudita, mas produz 12 vezes menos
Apesar de seu imenso potencial, o Cinturão Petrolífero do Orinoco perdeu relevância na indústria Sanções ao petróleo venezuelano foram flexibilizadas, mas maior desafio é de natureza estrutural
No leste da Venezuela, o Cinturão Petrolífero do Orinoco quer retornar à sua era de ouro, mas enfrenta desafios políticos, econômicos e técnicos. A Venezuela possui as maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo: 300,878 bilhões de barris. Para se ter uma ideia, a Arábia Saudita possui reservas de 267 bilhões de barris em todo seu território.
O petróleo bruto venezuelano concentra-se no Cinturão Petrolífero do Orinoco, uma região de 55.314 quilômetros quadrados no leste do país que se estende pela bacia do rio Orinoco. O Cinturão é rico em petróleo pesado e extrapesado, um tipo de petróleo denso e viscoso que requer processos de extração e refino mais caros e desafiadores para ser transformado em produtos utilizáveis, como gasolina e diesel.
Vigésimo primeiro país em produção de petróleo
O Cinturão Petrolífero do Orinoco é conhecido desde janeiro de 1936, quando a empresa americana Standard Oil, de Nova Jersey, perfurou o primeiro poço: "La Canoa-1", no estado de Anzoátegui.
Apesar de sua idade, o Cinturão Petrolífero do Orinoco continua sendo a maior reserva conhecida de petróleo bruto. Entretanto, não conseguiu se recuperar há anos devido a sanções políticas e problemas técnicos e econômicos que o cercam.
Em seu auge, a Venezuela produziu três milhões de barris por dia. Hoje, é o vigésimo primeiro país do mundo em produção de petróleo, com 770 mil barris diários, atrás até mesmo da vizinha Colômbia. Estados Unidos, Rússia e Arábia Saudita lideram o ranking com 8 ...
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