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Destaque da NASA: remanescente de supernova M1 é foto astronômica do dia

A foto no destaque da NASA foi feita pelo telescópio James Webb e mostra o remanescente de supernova M1. O objeto também é conhecido como Nebulosa do Caranguejo

9 nov 2023 - 19h13
(atualizado às 22h37)
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A Nebulosa do Caranguejo (M1) está na foto destacada pela NASA nesta quinta-feira (9). A nova imagem deste remanescente de supernova foi capturada pelo telescópio James Webb, revelando detalhadamente este objeto formado pela explosão de uma estrela massiva.

Os instrumentos do Webb registraram a estrutura da nebulosa em detalhes sem precedentes, mostrando os vários componentes dela. Entre eles, estão a nuvem gasosa em expansão, filamentos de poeira e emissões na luz síncroton.

Nebulosa do Caranguejo observada pelo telescópio James Webb (Imagem: Reprodução/NASA, ESA, CSA, STScI; Tea Temim (Princeton University)
Nebulosa do Caranguejo observada pelo telescópio James Webb (Imagem: Reprodução/NASA, ESA, CSA, STScI; Tea Temim (Princeton University)
Foto: Canaltech

Esta luz vem do pulsar (uma estrela de nêutrons girando rapidamente) no interior da nebulosa. Os ventos produzidos por ele afetam a estrutura da M1, enquanto empurram partículas pelas linhas do campo magnético. Ali, elas formam estruturas finas que fluem pelo interior dela.

A alta sensibilidade do Webb combinada aos dados coletados por outros telescópios pode ajudar os astrônomos a estudar este objeto, compreendendo melhor suas origens e os ciclos das estrelas.

A Nebulosa do Caranguejo

M1, hoje chamada de Nebulosa do Caranguejo, foi observada pela primeira vez há centenas de anos. Em 1054, astrônomos da China notaram uma estrela "visitante", que permaneceu visível — inclusive durante o dia! — por quase um mês. Pois bem, tal estrela era a explosão de supernova que formou a M1.

Localizada a 6.500 anos-luz da Terra e com magnitude aparente de 8,4, a Nebulosa do Caranguejo pode ser observada através de pequenos telescópios. Ela foi identificada em 1731 pelo astrônomo inglês John Bevis e, depois, o francês Charles Messier a observou.

O nome desta nebulosa se deve à aparência que tinha quando o astrônomo irlandês Lord Rosse a desenhou a partir de suas observações. Hoje, registrada por telescópios espaciais e em solo, a M1 mostra estrutura e características que ajudam os astrônomos a entenderem melhor a estrela que a formou.

Fonte: APOD

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