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Destaque da NASA: nebulosa escura é a foto astronômica do dia

A foto destacada pela NASA hoje mostra a nebulosa escura LBN 86. Ela é feita de gás e poeira, e para alguns, sua estrutura lembra o formato da raia-águia

27 nov 2023 - 15h31
(atualizado às 20h04)
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A nebulosa escura LBN 86 está na foto astronômica destacada pela NASA hoje. Ela também é catalogada como SH2-63, e para alguns, sua estrutura de gás e poeira tem formato parecido com os da raias-águia.

É difícil observar esta nebulosa porque o brilho dela é bastante fraco. Por isso, foram necessárias mais de 20 horas de exposição para capturá-la na foto abaixo, feita no Chile:

Nebulosa escura LBN 86 (Imagem: Reprodução/Vikas Chander)
Nebulosa escura LBN 86 (Imagem: Reprodução/Vikas Chander)
Foto: Canaltech

Na foto, a nebulosa aparece com tons de laranja e marrom porque as partículas de poeira na sua estrutura bloqueiam a luz visível vindo do fundo, deixando-a avermelhada. Apesar de nebulosas do tipo serem chamadas de escuras, isso não significa que não tenham luz: elas são brilhantes principalmente na luz infravermelha e refletem a luz visível de estrelas próximas.

As nebulosas escuras costumam ser feitas de carbono, silício e oxigênio. Elas também são conhecidas como nuvens moleculares por causa da grande quantidade de hidrogênio molecular e compostos maiores, que podem formar novas estrelas.

O que são nebulosa escuras

As nebulosas escuras são nuvens de gás e poeira tão densas que bloqueiam a luz vinda das estrelas ao fundo. Elas são bastante frequentes no céu, mas para conseguirmos vê-las, precisam estar à frente de objetos brilhantes, como nebulosas de emissão ou grupos de estrelas.

Edward Emerson Barnard, astrônomo norte-americano, criou o primeiro catálogo de 182 nebulosas escuras em 1919, e centenas delas foram descobertas desde então. Uma das mais famosas é Barnard 33, mais conhecida como Nebulosa da Cabeça de Cavalo.

Elas são de grande interesse dos astrônomos porque são regiões de formação estelar. No interior das nebulosas escuras, há regiões onde ocorre condensação — e se a densidade ali for suficientemente alta, a fusão nuclear pode ocorrer.

Fonte: APOD

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